Presença digital na área jurídica: por que é importante?

A presença digital já é uma realidade para profissionais de diversas áreas. No entanto, ainda é pouco comum no campo jurídico.

Na maioria das vezes, a falta de presença digital se dá pelo desconhecimento das ferramentas e das formas de utilizar o marketing jurídico a favor da sua própria imagem e da percepção dos potenciais e atuais clientes sobre o seu escritório.

O que é presença digital?

A presença digital nas empresas ou na criação de uma autoridade pessoal nas redes sociais, diz respeito à forma que o profissional ou empresa se posiciona nos meios digitais. 

Mas não apenas isso: também é possível considerar a importância da presença digital no desenvolvimento de um canal de comunicação e solicitação de serviços, por exemplo, um website.

Muitos advogados, por não fazerem nenhum tipo de conteúdo para as suas redes, deixam “espaços em branco” tanto na sua autoridade, quanto na possível busca por seus serviços. 

Pense bem. É provável que você já tenha sentido dúvida sobre algo e fez uma pesquisa no Google, Instagram, Facebook ou em qualquer outra rede social para sanar a sua dúvida.

Com pessoas que buscam serviços jurídicos acontece a mesma coisa. 

Ou seja, quanto mais você investir no marketing para advogados, mais facilmente você será encontrado e, por consequência, o número de clientes aumentará.

Além disso, existirão outros fatores que influenciarão diretamente no seu sucesso, como:

  • Presença segura e consistente em mais de uma rede (ex: LinkedIn para advogados, Facebook para advogados, Instagram para advogados);
  • Distribuição de conteúdo de valor para a sua audiência;
  • Relacionamento com o cliente;
  • Saber como cobrar honorários corretamente.

Qual é o melhor momento para investir na presença digital?

Seja você um advogado iniciante ou não, é provável que você já tenha se perguntado quanto ganha um advogado de acordo com o estágio da carreira que aquele profissional está.

E a resposta sempre é variável, afinal, existem muitos fatores que influenciam diretamente no retorno financeiro relacionado ao trabalho exercido. Um dos principais pontos é a conexão entre investimento x retorno.

Ou seja, o melhor momento para começar a desenvolver uma presença digital é aquele em que você percebe que quer se destacar no seu campo de trabalho.

Quanto mais se investe em conhecimento, maiores são as possibilidades de retorno. 

Por isso, atribuir tempo para cursos, leituras e outras ferramentas que ajudem na evolução de suas habilidades técnicas e comportamentais  fará com que os frutos colhidos sejam ainda melhores. 

4 dicas para começar hoje!

Por falta de base, na maior parte do tempo, pessoas deixam de dar início ou o gás que os seus objetivos precisam. Para que você coloque em prática e invista na sua presença virtual, conheça 4 dicas indispensáveis:

  1. Determine um público-alvo: as pessoas que compõem o seu nicho de atuação precisam existir realmente. Por isso, disponha um pouco do seu tempo para conhecer quem é o seu público-alvo;
  2. Faça conteúdo relevante: não adianta compartilhar qualquer coisa só para se mostrar presente nas redes. Invista em um conteúdo de qualidade e que tenha relevância para o seu nicho;
  3. Pense no marketing jurídico: cada área tem a sua forma de atuar, por isso, busque conhecimento sobre marketing para advogados;
  4. Tenha consistência: muitas pessoas desistem dos seus objetivos por não obterem resultados rápidos. Lembre-se: consistência gera reconhecimento.

Assim, a presença digital não é um fator isolado no avanço do profissional no ramo jurídico, mas uma das causas especiais que podem ajudar muito na sua realidade.

 

Marketing de conteúdo para advogados: como utilizá-lo?

Apesar de sempre presente no nosso cotidiano e na forma como consumimos diversos temas, o marketing de conteúdo ainda é subestimado quanto à sua efetividade em uma estratégia de crescimento no alcance do público-alvo.

Aqui você vai conhecer não apenas o que é e qual a importância do marketing de conteúdo, mas também vai entender como adotá-lo de forma eficiente em uma estratégia de marketing jurídico.

O que é marketing de conteúdo?

Antes de explicar o que é marketing de conteúdo, é preciso abrir a mente quanto à necessidade de advogados fazerem marketing jurídico digital.

O intuito aqui não é simplesmente criar um perfil em uma rede social: é utilizar ferramentas que ajudam a ampliar as chances de sucesso, com resultados mais sólidos e duradouros.

Nesse sentido, o marketing de conteúdo é um aliado, seja você um advogado iniciante ou não. 

De forma prática, esse tipo de marketing envolve um sistema de criação, publicação de conteúdo visando o seu nicho.

Por exemplo, se você é um advogado criminalista, o ideal seria criar conteúdos para as suas redes que sejam direcionados para a área penal. Já se você é um advogado tributarista, seria interessante falar sobre tributos diretos e indiretos, processo de execução fiscal, etc.

Ou seja, o tipo de conteúdo a ser criado depende da sua área de atuação. Mas além disso, é preciso ter compreensão sobre outros pontos importantes no desenvolvimento dessa estratégia.

Torne-se um especialista!

Existe uma frase de Robert Rose, criador de estratégias de marketing, que consegue explicar muito bem a razão pela qual você precisa investir no marketing para advogados.

“Marketing é dizer ao mundo que você é um rock star. Marketing de conteúdo é mostrar ao mundo que você realmente é um”.

Ter uma presença digital e ser disponível para ajudar no esclarecimento dos seus clientes e potenciais através das suas postagens, faz com que se crie uma percepção mais positiva sobre o seu trabalho. 

É como se você mudasse o seu status de “advogado virtual” para “advogado especialista”. Isto é, as pessoas começam a buscar o seu perfil como uma fonte de informação e por consequência, confiam e buscam ainda mais o seu serviço.

5 perguntas para responder antes de criar um conteúdo

Para começar a construir conteúdo seja no LinkedIn para advogados, Facebook para advogados, Instagram para advogados ou qualquer outra plataforma, é preciso responder a quatro perguntas básicas.

  1. Qual é o seu nicho?

Para começar a desenvolver material para os seus canais de comunicação, é preciso descobrir, antes de tudo, qual é o seu nicho de mercado. Ou seja, quem são as pessoas que podem se identificar com o tipo de conteúdo que você quer produzir.

Além disso, investir em subnichos também pode ser uma atitude positiva para melhorar ainda mais o seu direcionamento de produção e engajamento.

Por exemplo:

  • Advogado tributarista (criador de conteúdo);
  • Direito tributário (nicho);
  • Tributos fiscais estaduais (subnicho).

2. Quem são os seus concorrentes?

Avaliar os concorrentes não quer dizer que você vá seguir a mesma estratégia de criação, pelo contrário. Conhecer a concorrência permite que você identifique faltas na produção e consiga sanar as dúvidas dos usuários em suas próprias publicações.

Dessa forma, o seu conteúdo será ainda melhor e mais completo.

3. O que o seu público busca e com qual ‘tom de voz’ ele se identifica mais?

É provável que algum cliente já tenha chegado até você com um problema, mas sem saber ao certo qual seria uma provável solução. Na verdade, esse tipo de situação é bem comum de acontecer, até porque, você é o profissional que tem domínio sobre aquilo.

Nas redes sociais, as coisas funcionam de forma similar. É preciso ter consciência de que muitas vezes o seu público não tem aprofundamento sobre os termos utilizados na advocacia e fazem as buscas com os recursos existentes.

Como, a constante confusão com os termos roubo e furto. Nesse exemplo, alguém que foi furtado pode achar que foi roubado e buscar a solução para o problema de maneira equivocada. 

Ou seja, aqui caberia uma criação de material que explicasse de forma clara a diferença entre o roubo e furto, além de quais os possíveis caminhos para a resolução desse problema.

Assim como acontece no comportamento de busca, o tom de voz também precisa ser avaliado para entender se a sua audiência, como:

  • Formal ou informal;
  • Simples ou informativa.

4. eSTUDE FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL

Para promover o seu conteúdo de forma eficaz, você precisará entender e estudar as diversas ferramentas de marketing digital. Existem vários cursos de marketing digital que podem ser feitos online – como os cursos e treinamentos da Innova Juris.

Outra opção é contratar alguém que seja expert no assunto para fazer isso para você.

Porém, o importante é que você utilize as ferramentas de marketing digital.

Afinal, elas serão fundamentais para direcionar o seu marketing de conteúdo e para você conseguir alcançar os resultados desejados.

Para se familiarizar com o assunto, eu indico um livro de marketing digital intitulado “Negócios Digitais”, do Alan Pakes.

5. Em qual rede o seu público-alvo está?

Para construir uma estratégia de criação de conteúdo que seja assertiva, é indispensável ter conhecimento sobre a rede que o seu público-alvo está. Até mesmo pela razão de que, dependendo da rede, o formato do seu conteúdo precisa ser modificado.

Não é preciso aplicar a ideia de ‘quantos mais redes presentes, melhor’. Afinal, não adianta ter perfil em todos os canais e não produzir um bom material para nenhum.

A palavra foco aqui é: qualidade e consistência. Respondendo essas quatro questões, a sua presença e crescimento no marketing de conteúdo serão cada vez maiores e trarão mais conversões em clientes.

Marketing jurídico digital: 4 dicas indispensáveis!

Ao começar a exercer o Direito, poucos são os profissionais que buscam soluções fora da caixa. Em partes, por falta de conhecimento de novas oportunidades. Por isso, falaremos sobre o que o marketing jurídico é.

O marketing jurídico digital pode ser uma das soluções para conseguir ter mais espaço e destaque em um campo de trabalho cada vez mais competitivo.

Mas, o que é marketing jurídico digital?

Para entender o que é o marketing jurídico digital, basta pensar no aspecto de aumento de visibilidade do exercício da advocacia.

Através de ferramentas e estratégias pensadas e executadas no meio digital, o profissional consegue direcionar os seus esforços de acordo com os seus objetivos e as necessidades dos seus clientes e potenciais.

De maneira genérica, o marketing jurídico funciona de forma similar ao marketing digital tradicional, onde é possível utilizar recursos como: publicações, artigos em plataformas jurídicas, sites, podcasts, canais de vídeo e afins.

Porém, é preciso destacar que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) exige um código de ética e conduta específico para quem quer implementar essas ações. Assim, você advogado ou advogada, precisa estar atento para não ferir regras, como:

  • Realizar postagens em ambientes digitais que não sejam direcionados para assuntos jurídicos;
  • Ofertar consultas jurídicas de forma direta em redes sociais;
  • Utilizar de propaganda e oferta de serviços com o intuito de atrair mais clientes.

Quais são os benefícios de aderir ao marketing jurídico?

Muitos advogados sentem receio de aderir ao marketing jurídico por medo de ir contra ao Código de Ética da OAB. Porém, não é preciso abrir mão da ferramenta para seguir os caminhos permitidos.

O ideal é estar sempre atualizado e ter cuidado ao expor a sua imagem digital. Para além disso, o marketing para advogados se tornou uma alternativa essencial dentro do cenário jurídico que torna-se cada vez mais competitivo.

E, claro, é inegável que a internet é uma aliada para oferecer diversas soluções e, assim como você encontrou esse artigo, um potencial cliente pode estar buscando o que você oferece.

Porém, se você não estiver disponível e visível no universo online, será impossível para o potencial cliente entrar em contato e contratar os seus trabalhos jurídicos.

Ou seja, quem está presente em sites, publicações informativas e/ou redes sociais já pode se considerar em certa vantagem competitiva. Afinal, possui mais chances de ser encontrado e se destacar com a sua forma de atuação.

4 dicas essenciais!

Começar agora é o melhor momento. Por isso, separei 4 dicas de marketing jurídico para ajudar a trilhar esse novo caminho na sua carreira.

  1. Defina um público-alvo

Assim como nas mais variadas áreas de atuação, para conseguir relacionar-se e solucionar os problemas dos potenciais clientes, é preciso direcionar as ações para um público específico.

Para isso, você pode começar definindo personas, pensando em aspectos como:

  • Nível de conhecimento;
  • Idade;
  • Interesses;
  • Situação financeira.

2. Invista em conhecimento e compartilhe o que você já sabe

Investir em conhecimento é um passo essencial e estratégico para quem busca crescer na área jurídica. Buscar cursos e materiais que tratem não apenas do seu campo de atuação, mas os que podem ajudá-lo a executar o seu planejamento de marketing é o que fará você se destacar.

Aqui, tanto no Blog quanto no Youtube e Instagram, estou compartilhando conteúdos atualizados e de valor para quem quer se desenvolver e entender mais sobre o marketing jurídico digital.

Além disso, você também pode conhecer os cursos, treinamentos e workshops da Innova Juris e ficar por dentro das mais novas soluções para o mercado jurídico.

Dessa forma, você também poderá compartilhar os seus conhecimentos e aproximar o seu trabalho de pessoas que buscam esses temas, através do marketing de conteúdo.

3. Construa uma boa relação

A premissa do networking não se resume ao presencial. Mesmo na internet, construir bons relacionamentos é um fator crucial para conseguir conectar-se com os clientes, potenciais e até mesmo outros profissionais da área.

Por essa razão, busque estar presente e disponível para estabelecer relações agradáveis com quem acompanha ou busca o seu trabalho, seja no aspecto virtual ou não.

4. Siga as regras do Código de Ética da OAB

É necessário voltar ao tema do Código de Ética da OAB porque, é nesse ponto, que muitos advogados agem de forma equivocada.

Busque se informar sobre o que é e o que não é permitido executar no marketing jurídico digital para poder exercer a ferramenta e o seu trabalho sem que isso gere sanções.

Advogado iniciante: saiba como inovar na carreira jurídica!

O começo de qualquer carreira pode ser um desafio. Um exemplo disso, é o advogado iniciante que, muitas vezes, por ouvir que ‘a área está saturada’, sente como se não existisse possibilidades de crescimento e inovação na área.

Mas a verdade é que o advogado iniciante está em um contexto social e tecnológico que ajuda bastante no seu desenvolvimento profissional. Para isso, existem algumas ferramentas e conhecimentos essenciais.

Advogado iniciante: é possível se desenvolver na área?

Como dito anteriormente, uma das vantagens do advogado iniciante é o atual contexto de atuação. Com o passar dos anos e com mais profissionais na disputa por espaço no mercado de trabalho, é comum que haja uma certa ansiedade e receio sobre como será o futuro.

Porém, os recursos que podem ser utilizados para driblar e, além disso, inovar, são aliados na hora de dar os primeiros passos na advocacia

Um dos principais pontos e que, muitas vezes, é esquecido por advogados que querem ter mais reconhecimento e ter um ganho financeiro  melhor, é o marketing jurídico.

O que é marketing jurídico?

A carreira de advogado possibilita várias formas de atuar. Seja na escolha por trabalhar em um escritório de advocacia ou até mesmo empreender. Em qualquer que seja o cenário, o marketing para advogados pode ser um forte aliado. 

O marketing jurídico nada mais é do que uma forma de estabelecer contato e fidelizar os clientes. Porém, isso pode ser uma das principais dificuldades para quem está buscando construir autoridade no mercado. 

Por isso, essa ferramenta se torna um norte crucial para o desenvolvimento da atividade jurídica. E vale ressaltar que essa atuação não é igual a propaganda de serviços e não infringe o Código de Ética da OAB

3 dicas de marketing jurídico para advogado iniciante

Agora que você já sabe que não existe problemas em utilizar o marketing para auxiliar na forma como você se conecta com os atuais e potenciais clientes, aqui vão 4 dicas para aplicar essa ferramenta na prática e se desenvolver no campo de atuação.

  1. Crie conteúdo de valor

Com certeza, você já ouviu a frase “quem não é visto, não é lembrado”, o que, em um mundo cada vez mais conectado, já pode ser considerada como uma regra. 

A questão aqui é que só aparecer não basta: é preciso entregar algo de valor para as pessoas que estão acompanhando aquilo que você cria e compartilha. 

Por isso, um dos primeiros pontos que podem ajudar a encontrar formas de como ganhar dinheiro na advocacia, é criando conteúdo de valor. 

Compartilhar os seus conhecimentos faz com que as pessoas não apenas cheguem até você, mas também se identifiquem e confiem no seu potencial e profissionalismo.

2. Invista no seu relacionamento com o cliente

Essa é uma máxima para qualquer profissional, seja em qualquer estágio na carreira ou qualquer campo de atuação: investir no relacionamento com o cliente. 

Por isso, a dica é criar formas de não apenas atrair o cliente, mas também de mantê-lo. Afinal, um cliente satisfeito não apenas retorna para os seus serviços, como também pode indicá-lo para outras pessoas.

3. Peça feedback e ouça-o

Tanto digital quanto pessoalmente, o feedback é um presente de ouro que você pode receber dos seus clientes e consumidores de conteúdo. 

Por isso, sempre esteja disposto a fazer pesquisas de satisfação e ouça o que seus clientes tem a dizer. São maneiras viáveis de descobrir como está esse relacionamento e, claro, de investir em mudança positiva se houver algo a ser melhorado.

O advogado iniciante precisa saber que um dos seus valores mais preciosos para o sucesso profissional será sempre o seu conhecimento. Por isso, lembre-se sempre de investir em você e de inovar na forma que você executa o seu trabalho!

Networking na advocacia: 12 passos indispensáveis!

Para estabelecer uma rede de relacionamentos na advocacia não é só frequentar eventos e trocar cartões. Conheça os passos para fazer networking de forma eficaz.

Investir em networking na advocacia, ou seja, manter uma boa rede de relacionamentos é uma forma acessível e barata de se fazer marketing jurídico.

Não importa se você é um iniciante ou já experiente em marketing jurídico. Fazer networking na advocacia é essencial para qualquer profissional que deseja crescer e ter boas oportunidades profissionais.

O que é networking na advocacia?

Além de ser muito bom tecnicamente, você precisa estar cercado das pessoas certas e de contatos estratégicos para ter mais e melhores oportunidades. Isto é networking!

Por isso, aposto em 12 passos para quem espera fazer um networking eficaz na advocacia.

Muitos advogados tem uma ideia equivocada e ineficaz sobre networking.

Acreditam que networking é somente frequentar eventos, conhecer pessoas novas e distribuir todos os cartões de visita.

Networking na advocacia não se trata de quantas pessoas você conhece. Ao contrário, é investir em quais pessoas você conhece.

Ou seja, é mais importante construir relacionamentos mais profundos e significativos do que simplesmente mais quantidade de relacionamentos.

Aliás, marketing jurídico nada mais é do que construir relacionamentos.

Portanto, o networking eficaz é aquele onde você se relaciona com poucas pessoas com o propósito de benefício profissional mútuo.

Como fazer networking?

A maioria das pessoas recorre ao networking de forma equivocada. Isto é, só ativa a sua rede de contatos quando está precisando de alguma coisa.

Assim, passa-se a impressão de que há um certo interesse e, com isso, não gera resultados efetivos para seu planejamento na advocacia.

Uma das maiores premissas para a construção de uma boa rede de contatos é que você a estabeleça antes de precisar de alguma coisa.

Além disso, é preciso manter ativa e forte a sua rede de contatos.

Para a construção de um bom networking é preciso seguir algumas premissas.

1. Mantenha-se informado sobre quais são os interesses do seu cliente.

Escolha um nicho para atuar na advocacia. Quando você tem um segmento ou um nicho de cliente específico, fica mais fácil você estudar o seu cliente e saber sobre as suas necessidades.

Assim, você sabe mais sobre os interesses dele e estabelece uma comunicação mais efetiva com ele. Inclusive essa é uma das formas de fidelizar clientes.

Por isso, quando for a eventos em que o seu nicho de cliente também esteja, a sua comunicação será muito mais assertiva.

Desta forma, irá gerar muito mais interesse no seu cliente pelos seus serviços.

2. Construa uma breve explicação sobre o que você faz profissionalmente.

Crie um discurso ou script curto e objetivo sobre o que você faz. Desta forma, você pode estabelecer uma forma clara e menos chata de gerar interesse nas pessoas para as quais se apresenta.

Quando você conhece alguém e se apresenta como advogado(a), a pessoa tende a resgatar toda carga pessoal pré-estabelecida a respeito dos advogados.

Ou seja, a pessoa vai colocar você lá e presumir que já sabe tudo o que você faz.

Por isso, ao se apresentar, faça-o de forma inovadora.

Ao invés de informar a sua profissão, destaque como você ajuda seus clientes com o que você faz.

3. Programe suas atividades de networking.

Estabeleça em quais eventos ou encontros profissionais pretende ir. Defina os objetivos previamente e se prepare para cada encontro.

Após o encontro ou evento, faça um acompanhamento dos contatos que fez. É preciso ainda manter os contatos realizados, para estreitar os laços o mais breve possível.

Ou seja, sem objetivos pré-estabelecidos para extrair os benefícios dos encontros, de nada vai adiantar ir a eventos de networking, fazer contatos com um monte de pessoas e trocar cartões.

4. Seja pró-ativo e inicie conversas nos eventos e encontros.

Para ter uma boa rede de relacionamentos, você precisa ser mais atento e estar disposto a iniciar conversas com as pessoas.

Observe quem você vê como potencial de relacionamento futuro, seja como prestador de serviços, parceiro de negócios, sócio ou funcionário.

Caso tenha contatos conhecidos previamente, cumprimente-os, ou peça ajuda a conhecidos para estabelecer esta conexão.

5. Fale menos e ouça mais.

Se você deseja construir uma rede de contatos sólida, esteja disposto a conhecer mais sobre o outro.

Para isso, demonstre interesse em saber sobre os objetivos, as habilidades, os gostos e as conquistas das pessoas.

Desta forma, você terá informações para personalizar suas conversas, gerar mais conexão e resgatar esse contato posteriormente (follow up). Quando você demonstra um interesse genuíno pela outra pessoa, ela tende a se interessar por você.

Ou seja, pode ser mais viável uma venda dos seus serviços no futuro. O bom networker tem dois ouvidos e uma boca e sabe utiliza-los proporcionalmente.

6. Pense givers-gain.

Ao invés de focar em realizar uma venda imediata, preocupe-se em, primeiramente, se tornar conhecido e confiável para os outros.

Isto é, de nada adianta você ser especialista em alguma área se ninguém o conhece o suficiente.

Para isso, invista na construção de relacionamentos verdadeiros e duradouros a longo prazo com os seus contatos.

Tente, primeiro, ajudá-los a melhorar os seus negócios a fim de que essas pessoas se sintam compelidas em lhe ajudar depois.

Afinal, somente após lhe conhecer, as pessoas se sentirão impelidas a te ligar ou a referenciar seus serviços para outras pessoas.

Ou seja, crie uma imagem positiva para si próprio para atrair boas oportunidades de negócios.

7. Alterne os lugares que frequenta, e saiba onde seus potenciais clientes vão.

Uma vez definido o seu público-alvo, varie os espaços frequentados por você.

Portanto, considere desde o cafezinho com um contato feito anteriormente a cursos e eventos sobre nichos de mercado em que seus clientes atuam.

Ou seja, a toda hora você pode fazer networking, conhecer pessoas diferentes e gerar novas oportunidades de negócios.

8. Frequente locais e eventos onde o seu nicho costuma frequentar.

Você não precisa estar em todos os eventos que aparecem. Se você conhecer bem o seu público poderá escolher estrategicamente os lugares para fazer as suas atividades de networking.

Como dito antes, o networking efetivo é mais “quem você conhece” do que “quanta gente você conhece”.

9. Tenha cartões de visita com você e organize os cartões de visita que você recebe.

Defina um sistema ou um método para guardar, classificar e acessar os cartões de visita que recebe em eventos de networking.

Do contrário, estará perdendo muito tempo e esforço sem foco ou objetivo. Crie um banco de dados da sua rede de contatos.

Da mesma forma, estabeleça um método e uma frequência para cuidar dos contatos, retomar conexões, eliminar os que não lhe servem e acrescentar o que for adequado.

10. Junte-se aos grupos certos de pessoas.

Junte-se a associações, organizações, institutos, clubes ou grupos onde o seu público-alvo esteja.

Por isso, é importante atuar em nichos de mercado. Desta forma, seu marketing pessoal tende a ser mais estratégico.

11. Desenvolva a sua reputação como um conector

As pessoas querem conhecer pessoas que têm conexões. Quando você estabelece uma rede que pode consultar para outras pessoas, você se torna um conector.

Assim, as pessoas tendem a lhe chamar sempre que precisarem ou quiserem que alguma coisa seja feita.

Isso estabelece você como uma pessoa que faz as conexões e lhe torna útil para muitos outros profissionais, dentro e fora da sua rede.

12. Acima de tudo, seja sempre você!

Priorize agir com sinceridade, lealdade e comprometimento com o que você faz.

Afinal, certos valores são mais importantes do que todas as técnicas aplicadas a networking. As pessoas exercem mais empatia com quem se identificam.

Marketing pessoal para advogado: dicas essenciais!

Mais do que conhecimento técnico e de prática jurídica, advogados precisam observar e entender o potencial de seu marketing pessoal para a conquista do cliente.

Com o aumento da concorrência no mercado jurídico, os profissionais enfrentam o desafio de se diferenciar. Diante deste cenário, é fundamental destacar habilidades pessoais comportamentais que vão além dos conhecimentos técnicos. E é aqui que entra o marketing pessoal para advogados.

Mas, poucos são os profissionais que entendem como investir em marketing pessoal ajuda o advogado ou advogada em seu dia a dia.

Como marketing pessoal pode ajudar

Para entender o marketing pessoal para advogados, basta imaginar que atitudes simples e estratégias podem significar causar ou não causar uma primeira boa impressão em uma reunião com um potencial cliente.

Esse primeiro contato presencial é muito importante, pois é a oportunidade que você tem de mostrar como seu conhecimento técnico pode ajudar na resolução de um problema.

Porém, para ter sucesso na reunião e causar a primeira boa impressão, você precisa aplicar e observar outros aspectos que farão a diferença na hora do cliente querer contratar seus serviços.

As chances de conquistar potenciais clientes aumentam para o advogado que entende que é a figura central de seu marketing pessoal.

Lembre-se: nem sempre você terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão.

Porém, marketing pessoal para advogado não é só o modo de se vestir. Marketing pessoal engloba a sua forma de agir, de estabelecer confiança e de se comunicar por linguagem verbal e não verbal.

Por isso, algumas ações podem ajudar, em especial aquelas ligadas à sua capacidade de se preparar previamente.

Também importa a sua habilidade para se comunicar com empatia e de observar o comportamento das pessoas ao seu redor. Neste vídeo falo de uma técnica interessante: Rapport para advogados. Já ouviu falar?

Dicas para causar a primeira boa impressão

Descrevo a seguir algumas dicas de como realizar uma primeira reunião de sucesso, e de fazer com que o cliente sinta vontade de contratar os seus serviços.

1. Prepare-se para a reunião.

Antes de ir para a primeira reunião com o seu potencial cliente, é muito importante que você se prepare. Estude o assunto a ser tratado e pesquise informações sobre o seu cliente.

Se seu potencial cliente for uma empresa, visite o site da empresa e entenda os ramos de atividade e de atuação, quantas filiais existem, em que estados operam, dentre outras informações.

Esse tipo de atitude pode impressionar o seu potencial cliente, gerando nele mais empatia e confiança em você. Além disso, seu preparo tornará a reunião mais produtiva.

2. Vista-se condizente com a profissão.

Tenha o cuidado de se vestir adequadamente para a reunião, usando trajes que não entrem em conflito com a postura profissional.

Escolha uma roupa mais formal e de cores sóbrias.

Dê preferência a roupas e acessórios que não desviem a atenção do cliente, como gravatas coloridas e chamativas, ou roupas extremamente justas e decotadas.

Podem ser consideradas inapropriadas a ambientes profissionais.

Além disso, é importante que você mantenha uma postura tranquila e segura.

Observe o seu vocabulário, e evite o uso de gírias e de palavras de baixo calão.

3. Demonstre interesse pelo seu cliente.

Como diz o ditado, “a primeira impressão é a que fica!”.

Por isso, receba o seu cliente com um sorriso no rosto e um aperto de mão firme. Coloque-o para se sentar à sua frente, nunca ao seu lado, pois pode ser que isso gere constrangimentos ao cliente.

Ao iniciar a reunião, questione como você pode ajudá-lo e deixe-o falar sobre o problema. Escute-o com foco e atenção.

Ao se manter atento ao discurso da outra pessoa, você demonstra interesse e gera empatia. Isso transmitirá confiança e o fará se sentir mais à vontade com você.

Além disso, é importante que você mantenha uma comunicação clara, objetiva e assertiva, sem tentar impressioná-lo com o uso do “juridiquês”.

Aqui cabe lembrar de manter o seu celular desligado ou no modo silencioso. É extremamente desagradável interromper uma reunião com um potencial cliente para atender a uma ligação, a menos que seja uma urgência e seja, em seguida, justificada.

Nesse caso, antes de iniciar a reunião, avise ao seu potencial cliente que talvez precise atender a alguma ligação urgente.

4. Seja pontual.

É imperativo que você esteja na reunião no horário marcado, pois a pontualidade diz muito sobre você. Atrasos geram desconfiança e colocam em dúvida o seu profissionalismo.

Além de ser muito desagradável, deixar um cliente esperando significa que você considera o seu tempo mais importante do que o dele. Isso pode passar a imagem equivocada de que você é uma pessoa arrogante.

5. Saiba o nome do seu cliente.

Ao receber o seu cliente cumprimente-o pelo nome. Pode acontecer de seu cliente ser uma empresa e comparecer com vários representantes à reunião.

Ao trocarem cartões, analise cada cartão atentamente para associar o nome à pessoa de quem o recebeu.

Ao sentar-se à mesa, posicione cada cartão à sua frente na mesma ordem em que se encontram as pessoas sentadas.

É uma forma de garantir que você lembrará os nomes durante a reunião.

6. Seja objetivo.

Conduza a reunião da forma mais objetiva possível, e foque na questão jurídica trazida por ele. Evite entrar em assuntos pessoais.

Porém, se o cliente resolver falar um pouco sobre a sua vida pessoal, deixe-o à vontade para falar.

Aproveite essa oportunidade para analisar um pouco o perfil do seu cliente, a sua personalidade e os seus valores. Estas atitudes podem facilitar sua conexão com ele.

Invista um tempo tentando entender como funciona a forma dele de pensar e como você pode desenvolver um bom relacionamento com seu potencial cliente.

Caso a conversa se estenda por tempo demais, interrompa-o de maneira educada, a fim de que vocês voltem a tratar sobre o assunto jurídico, que é objeto da reunião.

Anote todos os pontos importantes abordados pelo seu cliente, recapitulando-os ao final da reunião para validá-los com o cliente.

Isso demonstra a ele que você estava atento à sua narrativa, além de servir para sanar qualquer dúvida que tenha ficado ao longo da conversa.

7. Seja transparente e saiba dizer “não”.

É muito natural que o cliente procure um advogado esperando escutar uma solução favorável acerca do seu problema. Porém, não tente ganhar o cliente iludindo-o a respeito do seu caso.

Seja o mais realista possível. Apresente ao cliente todas as possíveis variáveis do problema, as chances de êxito, os custos do processo, o tempo que o processo pode levar e todas as possíveis soluções acerca do assunto.

Caso a questão jurídica trazida não seja de sua expertise ou caso não haja qualquer chance de êxito, saiba dizer não ao cliente.

É melhor desapontar um novo cliente sendo transparente e sensato do que comprometer a sua imagem como profissional da área.

8. Sedimente a reunião e planeje os próximos passos.

Após o término da reunião, envie um e-mail ao seu cliente com o resumo dos principais pontos abordados e os próximos passos a serem cumpridos.

Relembre seu cliente caso ele tenha ficado de lhe entregar algum documento faltante ou de lhe fornecer alguma informação. Indique que você espera por isso para iniciar seu trabalho.

Esse tipo de atitude demonstra ao seu cliente organização e, ao mesmo tempo, estabelece com ele um canal transparente e aberto de comunicação.

Coloque-se à disposição do cliente para que ele se sinta à vontade para entrar em contato por e-mail ou por telefone.

Lembre-se: a relação entre advogado e cliente é uma relação de confiança e empatia.

Demonstre ao seu cliente que você está ali para atendê-lo com dedicação e excelência.

Advogado virtual: o que significa e como se tornar um?

Com o avanço da internet e a possibilidade de realizar quase todas as atividades pessoais e profissionais no ambiente online, surge a tendência do advogado virtual. 

No entanto, quem pensa em se tornar um advogado virtual, sente receio de começar a adotar ferramentas digitais devido ao Código de Ética da OAB, que mantém algumas medidas vedadas. Além disso, certas formas de prestação de serviços precisam de atenção redobrada. 

Advogado virtual: afinal, é possível ser um?

O advogado virtual, intitulado dessa forma devido a possibilidade de atendimento pelos meios digitais (advocacia online), já é realidade em muitos escritórios que acompanham processos por meio de softwares e realizam uma advocacia além das fronteiras regionais utilizando a tecnologia e o marketing jurídico a seu favor.

Portanto, utilizar ferramentas virtuais não é ilegal. Porém, é preciso estar de acordo com as condições estabelecidas pelo Código. Por exemplo:

  1. Não fazer uso de propaganda agressiva;
  2. Garantir o dever de sigilo e prevenir as informações compartilhadas contra a invasão de terceiros – informe-se sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
  3. Ter atenção quanto ao uso de ‘nome fantasia’;
  4. Não criar sites que compartilhem o domínio com a prestação de serviços fora do meio jurídico.

Lembrando que a existência de um perfil virtual não anula o presencial. Pelo contrário, é possível uni-lo ao meio convencional para potencializar os resultados e se tornar um advogado de sucesso

Como se tornar um advogado virtual? 4 dicas!

O simples fato de contatar um cliente para solicitar um documento específico pelo WhatsApp ou até mesmo compartilhar conteúdos informativos no Instagram já são atitudes comuns, mas poucos relacionadas com esse novo ambiente jurídico digital.

Mas, além de contato e de relacionamento com clientes, existem outros benefícios que a tecnologia pode trazer.

  1. Otimização do tempo

Além do exemplo dado sobre o envio de documentos de forma emergencial, também é possível utilizar as ferramentas de comunicação para otimizar o tempo. 

Lembrando que é indispensável utilizar os mecanismos de forma ética!

2. Mais espaço para arquivos

Adotar serviços de armazenamento e sincronização – como o Google Drive e Dropbox -, pode não apenas ajudar a organizar os materiais de forma mais assertiva, como também ampliar o espaço para o salvamento de arquivos de clientes. 

Ressaltando que é preciso ter atenção com informações pessoais para que não haja quebra no sigilo entre o cliente e o advogado. Como dito antes, informe-se sobre a nova LGPD. 

3. Diminuição nos custos

Existem softwares voltados especificamente para a utilização de escritórios de advocacia. No entanto, também é possível melhorar a comunicação através de ferramentas gratuitas como o WhatsApp, Facebook Messenger e Telegram. 

Principalmente para quem é advogado iniciante, a diminuição nos custos traz resultados bastante significativos nos primeiros passos dentro da carreira de advogado.

4. Desenvolvimento de presença digital e autoridade

Hoje em dia, antes de contratar um advogado, muitas pessoas utilizam os mecanismos de buscas para encontrar um contato ou perfil que indique um potencial profissional que atue na área relativa ao seu problema. 

Por outro lado, outras pessoas valorizam a recomendação feita por ex-clientes que tiveram boas experiências com advogados, o que leva aos mecanismos de busca de contato ou de informação sobre o profissional indicado.

Por isso, ter presença digital faz com que se desenvolva uma maior autoridade no nicho (por exemplo: advogado trabalhista). Ao encontrar um advogado ou advogada em uma pesquisa online, o potencial cliente entrará em contato e solicitará a prestação de serviço.

Assim, ser um advogado virtual não significa atuar inteiramente online e abdicar das operações presenciais. Mas, sim, significa trazer ferramentas digitais úteis para o dia a dia no exercício da advocacia.

Publicidade na advocacia: o que é permitido fazer?

Um assunto que traz bastante dúvida para advogados iniciantes ou não, diz respeito à publicidade na advocacia e quais são os seus limites dentro do contexto do Código de Ética da OAB.

Mas, antes de entrar nos pormenores da publicidade na advocacia, é necessário ressaltar que sim, o advogado pode fazer publicidade. O que não é permitido é a realização de propagandas agressivas sobre os seus serviços do mercado jurídico.

O que é publicidade na advocacia?

Como dito anteriormente, não existe proibição quanto à utilização de publicidade na advocacia. Mas, claro, é preciso utilizá-la de forma comedida para que não haja descumprimento do Art. 28 e dos demais que dizem respeito a esse ponto específico.

“Art. 28: O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade”.

Quais são os limites da publicidade para advogados?

Isto é, existem limites da publicidade na advocacia, mas é equivocado dizer que a sua utilização é proibida, como muitos ainda podem acreditar. E para facilitar o entendimento, conheça alguns exemplos do que não pode ser feito:

  • Uso de nome fantasia;
  • Distribuição de panfletos em vias públicas ou privadas, com a finalidade de divulgar os serviços profissionais;
  • Desenvolvimento de site de assessoria jurídica em conjunto com site de divulgação de outros serviços que não estejam relacionados à advocacia.

 

Essas são algumas das atitudes que não devem ser tomadas. Em contrapartida, existe um leque de possibilidades que podem ser adotadas pelo profissional, até mesmo em conjunto com ferramentas de marketing jurídico:

  • Desenvolvimento de site para divulgar o escritório, sendo permitida: publicação de currículo, endereço, e-mail, telefone e área de atuação (seja de um advogado ou de uma sociedade de advogados);
  • Uso de logotipo para a identificação do advogado;
  • Utilização de cartão de visita de forma sóbria, com o objetivo de informar sobre os seus dados profissionais, tais como: título de advogado, inscrição na OAB e contatos pessoais.

Pode divulgar os serviços em TV, rádio e outdoors?

Não. De acordo com o Art. 40, este tipo de publicidade é vedado.

É permitido participar de programas televisivos?

Sim, desde que sejam episódios eventuais e de caráter ilustrativo e informativo sobre aspectos jurídicos. Entrevistas direcionadas para aspectos sensacionalistas e promoção pessoal são vedados, de acordo com o Art. 43.

É tolerável escrever com a intenção de divulgar os serviços profissionais?

De acordo com o Art. 41, é possível escrever com o intuito de informar sobre fatos e direitos. Mas, assim como as demais formas de publicidade, é preciso que haja sobriedade e profundidade no assunto que está sendo discorrido.

Vale lembrar também que a legislação está para sofrer mudanças. Portanto, para evitar infrações por falta de conhecimento do que é ou não permitido sobre publicidade na advocacia, é indicado acompanhar as modificações que serão realizadas no Código de Ética e Disciplina da OAB.

Por fim, a publicidade na advocacia é uma das ferramentas que podem ser utilizadas na área jurídica. E, assim como qualquer outra, precisa ser aplicada com cautela e conhecimento prévio. 

Emprego em escritório de advocacia: como conseguir?

É raro ter uma segunda chance de causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Seja para ingressar ou para se recolocar no mercado, prepare-se!

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, conseguir o primeiro emprego em escritório de advocacia pode ser uma verdadeira batalha.

Mas, ao conseguir a oportunidade de entrevista para emprego em escritório de advocacia, o que fazer para conseguir a vaga de advogado?

Emprego em escritório de advocacia: o que fazer para conseguir?

A chance do emprego em escritório de advocacia não deve ser desperdiçada. Primeiro, porque como falamos, o mercado de trabalho está cheio de bons profissionais.

Em segundo lugar, porque é raro ter uma outra oportunidade de causar uma boa primeira impressão.

Por isso, é preciso mostrar ao entrevistador que você é o profissional mais indicado para a vaga ofertada.

Muitos advogados me pedem ajuda para ingressar no mercado jurídico ou para se recolocar.

Então, eu resolvi gravar esse vídeo com algumas dicas de como se preparar para uma entrevista.

Para o advogado se sair bem na entrevista

Para ser bem-sucedido na conquista da vaga de emprego recomendo um bom preparo, com a busca prévia por informações sobre a vaga e a empresa.

Além disso, adote comportamentos e habilidades estratégicas e observe a sua linguagem corporal e a sua postura.

Durante o processo de seleção, o entrevistador fará perguntas sobre você, suas qualidades e habilidades pessoais.

Ou seja, ele não vai querer saber apenas sobre a sua capacidade técnica.

Por isso seja sincero ao destacar seus pontos fortes e experiências passadas, seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

Prepare-se, advogado

Não existe mágica. Você precisa se preparar bem para causar uma boa impressão no seu entrevistador e ser bem-sucedido na conquista da vaga de emprego. Por isso, vamos às dicas:

  1. Estude a vaga que está sendo oferecida

Confirme no material que consta no processo de seleção se você entendeu do que se trata a vaga de emprego oferecida.

  1. Consulte informações sobre a empresa ou escritório

Entre no site do escritório ou da empresa. Tente conhecer a fundo o mercado em que atuam.

Procure se atualizar sobre a área para a qual está concorrendo pois, durante a entrevista, o entrevistador vai testar a sua capacidade técnica na área em questão.

  1. Pesquise os valores e a missão da empresa ou escritório

Consulte, no site do escritório ou empresa, os valores e missão. Confira se estão alinhados com o que você acredita. Da mesma forma, avalie se trabalhar com eles vai contribuir para o seu crescimento profissional.

  1. Destaque seus pontos fortes

Durante o processo de seleção, o entrevistador irá lhe fazer uma série de perguntas – não só para avaliar a sua capacidade técnica, mas também para analisar as suas qualidades e habilidades pessoais.

É importante que você fale sobre os seus pontos fortes, suas experiências passadas e de que forma você pode contribuir para o crescimento do escritório ou daquela empresa.

Mas atenção: jamais fale mal de outros profissionais ou do lugar onde você já trabalhou.

O entrevistador quer saber sobre você. Então fale sobre os seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

  1. Ressalte a sua relação com o escritório ou empresa

Tente colocar o escritório ou a empresa como parte importante para as suas realizações – caso isso seja real. Assim, você demonstra ao entrevistador que você considera aquele escritório ou empresa como parte importante da sua trajetória profissional.

  1. Atenção à sua linguagem corporal.

Mantenha uma comunicação clara e objetiva. Enquanto fala tenha como foco o seu entrevistador e preste atenção à sua postura. Ela deve transmitir autoconfiança sem transparecer arrogância ou indiferença.

  1. Atenção ao que você veste.

Aposte em roupas clássicas e formais. Dêem preferência a cores sóbrias e neutras.

Tenha em mente que “Menos é mais!” e você não quer fazer feio na oportunidade do emprego em escritório de advocacia. Busque moderação no uso de acessórios ou maquiagem.

Vídeo: como escolher nichos da advocacia para atuar

Escolher um nicho de mercado na advocacia não é se limitar como profissional. É se especializar e aumentar as chances de conquistar clientes e resultados.

Escolher nichos da advocacia para atuar não é limitar a sua atuação. Pelo contrário. Advogados que definem um ou alguns nichos de mercado da advocacia aumentam as chances de conquistar e fidelizar clientes. Continue lendo “Vídeo: como escolher nichos da advocacia para atuar”