Advogado empreendedor: 5 dicas para se destacar!

Dentre as barreiras mais comuns estão falta de entendimento do que realmente se deseja ser, e boa parte disso ter relação com o autoconhecimento.

Quem atua na advocacia não é ensinado a assumir as rédeas de sua carreira e exercer a sua profissão como um advogado empreendedor.

Isto é, pela ausência de incentivo, é pouco comum encontrar algum advogado empreendedor que inove em sua prática profissional.

O que é ser um advogado empreendedor?

Existem várias formas de denominar a advocacia empreendedora. Mas, um dos destaques é que o advogado empreendedor comanda a sua prática jurídica com comportamentos e habilidades empreendedoras.

Assim, une fatores como inteligência emocional na advocacia e um mindset de sucesso.

Mas, também é preciso pontuar que há pelo menos 3 barreiras que podem estar lhe impedindo de avançar na direção de mudanças positivas na carreira jurídica:

  1. Falta de foco;
  2. Medo;
  3. Falta de conhecimento ou de clareza sobre o seu propósito.

Porém, não há razão para desistir. Se você sente e quer investir no empreendedorismo jurídico, compartilho 5 dicas que te ajudarão a lidar com a falta de foco, medo e falta de conhecimento sobre o seu propósito.

5 dicas essenciais para exercer uma advocacia empreendedora

1. Estruture o seu objetivo

Como dito anteriormente e como é comum ouvir nos meus encontros com clientes de coaching, esses três tópicos são os que costumam impedir a alcançarem o que desejam.

No entanto, para exercer uma advocacia empreendedora, é preciso ter clareza que as barreiras da profissão são mais profundas do que isso.

Ou seja, a falta de foco, o medo e o desconhecimento do que se quer são, na verdade, consequências da falta de uma percepção clara sobre si e falta de planejamento para se alcançar o objetivo.

2. tenha sabedoria

Experimente perguntar para si: o que você faria feliz pelo resto da sua vida se não precisasse de dinheiro para nada?

Além disso, questione-se: o que você sabe fazer realmente bem e quais são os seus dons e talentos mais valiosos?

Empreendedorismo jurídico não tem a ver apenas com abrir um escritório, mas com gerir a sua carreira como um empreendimento e com propósito claro. E tudo isso nasce com autoconhecimento.

Inovar e oferecer melhores entregas aos seus clientes e potenciais clientes também tem a ver com compreender de forma plena aquilo que se quer.

Uma das formas de superar a carência do autoconhecimento é por meio do processo de coaching para advogados.

Infelizmente, a maioria dos profissionais que exercem a advocacia não sabe o que realmente quer para a vida pessoal, profissional ou financeira. Não tem planos nem metas essenciais para a carreira de advogado de sucesso e deixam o medo vencer.

Com isso, acabam vivendo uma vida sem plenitude e sem propósito, em uma constante sensação de que “algo” está faltando.

Lembre-se: onde o medo está presente, a sabedoria não consegue estar.

3. Empreenda com propósito

Quando você descobre o seu propósito de vida e, com isso, descobre o seu “porquê”, todos os caminhos ficam mais claros.

Além disso, o autoconhecimento fortalece a autoestima, promove mais autoconfiança e tende a liberar a sua força interior. Esses três pilares são bases para ser um advogado de excelência.

Você passa a perseguir com foco aquilo que a sua essência realmente deseja e aplica da forma mais produtiva os seus melhores talentos – a seu favor e em benefício de outras pessoas.

A maioria das personalidades admiradas por seu sucesso – Steve Jobs, Walt Disney, Ayrton Senna, Abraham Lincoln, dentre outros – viveram por uma causa.

Isto é, perseguiram o seu propósito de vida com paixão, dedicação, persistência e foco!

O empreendedorismo na advocacia reescreve histórias

Há alguns anos, durante uma reunião com um grupo de mentoria do qual fiz parte, uma das mentoras nos convidou à reflexão: existe uma diferença entre fato e história.

  • Fato é o que representa um acontecimento e, contra ele, não há argumentos. Exemplo de um fato: minha mãe está doente;
  • História é o conjunto de justificativas que seu subconsciente inventa em relação aos fatos externos que acontecem na sua vida. Tendem a refletir a forma como você reage a esses fatos – e isso gera as histórias que conta ou quer contar. Exemplo de história: “Não tenho ânimo para trabalhar porque minha mãe está doente e não consigo focar no meu trabalho”. Ou ainda, “não tenho como fazer o meu melhor no trabalho e em outras áreas da minha vida porque tenho que tomar conta dela”.

Ora, a vida é cheia de acontecimentos imprevisíveis e a forma como você reage a eles é que vai fazer a grande diferença no jogo da vida.

Exercer uma advocacia empreendedora é escrever ou reescrever uma história sobre desafios bons e ruins superados em prol de resultados positivos. Ou seja, baseada em fatos reais.

Aliás, empreendedorismo jurídico demanda habilidades não apenas técnicas, mas também comportamentais.

Advocacia empreendedora é, portanto, quando você, advogado(a), passa a ter a convicção de que é capaz de conquistar o que deseja, de definir planos de ação para chegar aonde espera e de traçar metas capazes de influenciar fatos positivamente.

Por isso, serão as suas reações diante dos fatos que definirão seu grau de sucesso como advogado empreendedor.

4. Evite a ZONA DE CONFORTO

Quem nunca reproduziu ou ouviu histórias como:

“Eu não gosto do meu emprego (fato), mas é melhor ficar onde estou, mesmo infeliz e ganhando pouco, pois não acredito que encontrarei uma oportunidade melhor com o mercado em crise (história)”.

A verdade é que o nosso subconsciente é preguiçoso e não gosta de ser desafiado. Por isso, vai inventar um monte de desculpas para que você não saia da zona de conforto e mude o velho padrão comportamental ao qual você está acostumado.

Desta forma, em busca de conforto, a sua mente faz com que você adie seus sonhos, abandone projetos ou até mesmo se distancie da conquista dos seus objetivos. Afinal de contas, é muito mais fácil permanecer onde está! Para quê mudar?

5. Invista em autoconhecimento

Por estas e outras razões é tão importante para um(a) advogado(a) investir em autoconhecimento.

Quando eu resolvi me submeter a um processo de coaching eu estava passando por uma fase de muitos questionamentos profissionais. Não estava feliz.

Apesar de gostar do que eu fazia, não estava satisfeita com os meus resultados. Sentia que alguma coisa estava faltando, mas eu não conseguia encontrar o caminho por si só.

Fiquei encantada pelo processo que passei e pelas mudanças que o coaching provocou – e que provoca até hoje. O processo modificou para sempre a minha forma de pensar e de ver o mundo a minha volta.

Por isso decidi trabalhar com coaching. Queria ajudar outros advogados a encontrarem um sentido para as suas vidas como eu mesma encontrei.

Deparei-me com o desafio de conciliar a advocacia e o coaching. Além de tempo, havia o receio de me expor ao fazer um trabalho que parecia totalmente fora do ambiente jurídico.

Você precisa tomar decisões!

Não foi fácil implementar um novo projeto de vida. Tive que tomar muitas decisões difíceis, mas não me arrependo de nada!

Por um tempo consegui conciliar o exercício da advocacia no escritório com os atendimentos de coaching. Entretanto, e por amar tudo o que faço e por receber tanta gratidão de clientes, atualmente me dedico 100% a mentoria e coaching.

Isso sem considerar palestras e workshops, aulas presenciais, consultorias, a gestão da minha empresa e a coordenação de Desenvolvimento Profissional do Advogado da Escola Superior da Advocacia (ESA/RJ).

Imagino quanta experiência maravilhosa eu teria perdido se eu tivesse dado ouvidos às histórias que meu subconsciente inventou para me impedir de escrever a minha verdadeira história.

Os fatos sempre vão existir. Aprenda a lidar como os fatos e elimine as histórias que não te levarão adiante!

Se você não está satisfeito com a vida que tem ou com os resultados que vem obtendo, busque o autoconhecimento! Permita se conhecer!

Portanto, um ponto chave para o advogado empreendedor é conhecer a si próprio é libertar-se do seu ego, dos seus medos, dos seus comportamentos limitantes.

Como cobrar honorários advocatícios? 3 passos efetivos!

Sem estimar da forma correta seus honorários advocatícios, o advogado pode até mesmo acabar recebendo bem menos do que os seus custos. Entenda

Uma das principais dúvidas de profissionais do Direito que trabalham em escritórios de advocacia, é saber como cobrar honorários advocatícios. E até mesmo quem já é experiente na área pode sentir dificuldade em determinar um valor.

Isto é, sem saber como cobrar honorários advocatícios, o advogado pode se sentir perdido e até mesmo acabar recebendo bem menos do que os seus serviços jurídicos valem. Por isso, é preciso saber como cobrar honorários de forma assertiva.

Honorários advocatícios: quais são os tipos?

Antes de entender como cobrar honorários advocatícios sem que haja prejuízos financeiros e desvalorização do seu próprio trabalho, é preciso conhecer quais são os tipos de honorários, seja você um advogado iniciante ou não.

De antemão, podemos definir os honorários advocatícios como a relação de um pagamento pelos serviços que foram prestados pelo profissional do Direito.

E sendo assim, existem diferentes tipos de honorários, que dependerão da ação judicial relativa ou de como foram estabelecidos. 

1. Contratuais

Os honorários contratuais consistem na remuneração definida entre o cliente e o advogado, como o nome sugere, de maneira contratual. 

Nessa modalidade, o pagamento do valor pré-estabelecido através de contrato escrito, acontecerá independentemente do ganho da causa. Geralmente é pago pelo cliente para se dar início aos trabalhos.

2. Sucumbenciais

O princípio dos honorários sucumbenciais assegura que a parte perdedora no processo é obrigada a pagar os honorários do advogado da parte vencedora no percentual arbitrado pelo juiz da causa. 

3. Arbitrados

Os honorários arbitrados são aqueles devidos pelo cliente ao profissional, não havendo proposta ou acordo quanto ao valor da retribuição pela prestação dos serviços advocatícios.

Os honorários arbitrados são fixados pelo juiz quando as partes – cliente e advogado – deixam de fixar o valor dos honorários ou quando for nomeado procurador ad hoc ou quando o advogado atua em defesa em causa própria.

4. Assistenciais

Os honorários assistenciais são aqueles pagos ao profissional de Direito contratado por uma entidade sindical, a fim de prestar serviços de assistência jurídica ao trabalhador que não possui condições financeiras para arcar com os custos de um defensor particular.

Tabela da Ordem

Antes de avaliar e definir os seus próprios critérios para estipular a cobrança de honorários, é preciso ter consciência do valor mínimo que um advogado pode cobrar por seus serviços.

Isso acontece porque o exercício da advocacia é regulamentado por duas principais normas:

  1. Código de Ética e Disciplina da OAB;

     

  2. Estatuto da Advocacia.

 

Assim, é imprescindível respeitar os valores mínimos definidos pela Tabela da Ordem, servindo como parâmetro para os custos de honorários. Para ter uma melhor compreensão, basta acessar as tabelas disponibilizadas por cada Seccional da OAB. 

3 passos que te ajudarão a saber como cobrar honorários advocatícios

Agora que você tem o conhecimento base sobre a cobrança de honorários, existem 3 passos que te ajudarão a entender melhor como estipular valores para os seus honorários.

1. Estabeleça uma estratégia na formulação dos seus preços

Dentro do aspecto do empreendedorismo jurídico, ter conhecimento sobre os custos do escritório permite ao profissional fazer uma base de precificação que não se resume ao contexto da atividade intelectual, que claro, deve ser levada em consideração.

Porém, os custos fixos e recorrentes, se não forem levados ao papel de maneira assertiva, podem trazer prejuízos irreversíveis ao advogado, dificultando o exercício da sua função. 

Por isso, anote todos os seus custos e estabeleça um valor para a sua hora de trabalho a fim de ter uma formulação mais inteligente de seus preços!

Sabendo os seus custos fixos – que incluem o custo de locação do imóvel, por exemplo -, os seus custos variáveis – que incluem impostos – e o valor da sua hora, é possível estabelecer um valor de honorário que cubra os gastos e o remunere de forma correta.

Além disso, não se esqueça que a advocacia deve ser vista como uma atividade lucrativa. Estabeleça uma margem de lucro entre 10% a 100% para incidir sobre o preço dos seus serviços.

2. Desenvolva e mantenha uma boa comunicação com os seus clientes

Mesmo quando uma atividade advocatícia reflete em ganhos reais e significativos para os clientes, pode existir uma certa resistência quanto a reconhecer e pagar os serviços jurídicos.

Por isso, para evitar problemas financeiros e até mesmo, distanciamento dos clientes, é necessário estabelecer um bom canal de comunicação. Seja por meio de um software jurídico, e-mail ou outros meios.

Seja claro com o seu cliente na hora de expor os seus honorários e certifique-se de que ele consegue ver o valor (custo/benefício) dos seus serviços.

3. Ofereça alternativas de pagamento

Existem diversos pontos importantes e essenciais que diferenciam um bom serviço advocatício, para os clientes, um dos principais é a flexibilização da forma de pagamento dos honorários.

E nesse ponto, você também pode utilizar a tecnologia para o seu benefício e do seu cliente.

Às vezes, o simples fato de permitir realizar pagamento através da internet, cartão de crédito ou boleto, faz com que o cliente contrate os seus serviços pela praticidade do pagamento de maneira geral. 

Por fim, saber como cobrar honorários advocatícios de forma assertiva é um ponto de virada que pode trazer benefícios em diversos aspectos do exercício da sua profissão. Criei um  um eBook dedicado ao tema Precificação e Negociação de Honorários.

O que fazer para ter foco e produtividade na advocacia?

Para ter foco e produtividade na advocacia você deve eliminar distrações. É executando prioridades com metas claras que se atinge mais resultados. Entenda.

Advogados alegam que nunca tem tempo, e se acostumam com a correria sem saber o que fazer para ter foco e produtividade na advocacia.

A maioria dos profissionais chega ao fim do dia esgotada pela quantidade de tarefas que surgem e nunca terminam. Isso porque ter uma rotina atarefada não é sinônimo de produtividade – nem garante bons resultados. Continue lendo “O que fazer para ter foco e produtividade na advocacia?”

Vídeo: quais os passos dos advogados de sucesso?

Sucesso pode ter significados diferentes para cada profissional. Ainda assim, existem passos e atitudes a tomar que diferenciam os que conquistam dos que não avançam

“Quais os passos dos advogados de sucesso” e “como eu me torno um(a)” não são dúvidas apenas dos profissionais que acabam de sair da faculdade de Direito.

Embora não exista uma fórmula mágica, metodologia ou insight milagroso, destaco 5 passos fundamentais para seguir uma advocacia bem-sucedida.

Continue lendo “Vídeo: quais os passos dos advogados de sucesso?”

Vídeo: Como reduzir a rotatividade de advogados em escritórios

Perante o desafio de reduzir a rotatividade de advogados, gestores de escritórios de advocacia precisam compreender e liderar mais. Remuneração não garante parcerias prósperas. Como fazer, então?

Assim como acontece em empresas tradicionais, a advocacia também sofre impactos da alta rotatividade de advogados em escritórios.

Continue lendo “Vídeo: Como reduzir a rotatividade de advogados em escritórios”

Liderança na advocacia: dicas essenciais para ser líder!

Ser uma boa liderança na advocacia é ter a habilidade de extrair o melhor dos profissionais. E, para isso, recomendo duas formas de dar feedbacks produtivos aos advogados.

Exercer uma boa liderança na advocacia é muito diferente de simplesmente exercer o poder sobre os seus colaboradores e parceiros.

Liderança na advocacia é ter a habilidade de lidar com pessoas e extrair o melhor de uma equipe de profissionais, mais motivação e performance de uma equipe de advogados, parceiros e colaboradores.

Liderança na advocacia: o que você precisa saber para exercê-la

Para exercer a liderança na advocacia é importante entender, primeiro, a diferença entre um chefe e um líder.

Enquanto um chefe tenta exercer o poder sobre seus colaboradores por meio da hierarquia, um líder tem a habilidade de estimular as pessoas a explorar o seu melhor potencial.

Portanto, o desafio de quem assume gestão na advocacia é agir como um bom líder. E isso vale para a sua própria carreira de advogado ou como gestor de escritório de advocacia.

Elaborei um exercício para você testar se possui algumas das habilidades de um bom líder para atuar com espírito de liderança.

Quais as habilidades de um bom líder?

O desenvolvimento de uma liderança eficaz é uma habilidade diferencial de um advogado de sucesso.

Dentre as habilidades de um bom líder estão a empatia, o senso de justiça e equidade, e as capacidades de inovar e de traçar planos – frutos do autoconhecimento.

Isso porque o papel de liderança na advocacia visa obter melhores resultados na carreira – na sua e na dos demais pares.

Isto é, liderança é uma habilidade que você exerce em sua carreira, seja como dono(a) do seu próprio escritório ou coordenador(a) de equipe, gerente ou diretor(a) jurídico(a) de uma empresa ou escritório de advocacia.

Por outro lado, se você exerce a liderança na advocacia é porque tem a habilidade de influenciar pessoas a trabalharem com entusiasmo para atingir objetivos comuns.

Você tem perfil de líder?

Muitos profissionais confundem mandar com saber liderar! Profissionais que tentam forçar ou coagir parceiros ou colaboradores a fazer a sua vontade não obtêm sucesso.

Em contrapartida, liderar é um comportamento a ser aprendido e desenvolvido por meio de um processo de mudança interna.

Tal processo requer autoconhecimento e mudança de mindset.

Isto é, mudar o mindset é quebrar paradigmas pessoais e profissionais.

Por isso, elaborei uma lista de perguntas a seguir para você saber se tem espírito de liderança.

Responda, para cada pergunta, uma nota de 5 a 10 e autoavalie seu comportamento de líder.

  • Inovação: Quanto eu me esforço para fazer o que não foi feito antes? 5 a 10
  • Perseverança: Quão persistente sou nas minhas decisões? 5 a 10
  • Senso de justiça: Quanto sou capaz de ser justo com as pessoas? 5 a 10
  • Planos bem-definidos: Qual minha capacidade de planejamento para realizar meus objetivos? 5 a 10
  • Empatia: Quanto me coloco no lugar do próximo? 5 a 10
  • Descentralização de poder: Quanto descentralizo minhas atividades? 5 a 10
  • Disponibilidade: Faço mais do que esperam de mim? 5 a 10

Após definir as notas, faça a soma. E confira a pontuação:

  • Entre 35 a 45 – espírito de liderança muito baixo
  • Entre 45 a 60 – espírito de liderança bom
  • Acima de 60  – espírito de liderança excelente

Invista em seu potencial de liderança na advocacia

Deixo a seguinte reflexão: pessoas aturam chefes e idolatram líderes.

Ou seja, se você quer fazer a diferença na vida das pessoas e influenciar profissionais positivamente, aprenda a desenvolver habilidades de liderança.

Por isso, investir em autoconhecimento é uma das formas mais eficientes de desenvolver habilidades de liderança na advocacia.

Além de se informar, é possível buscar o apoio de um processo de coaching.

Posso ajudar caso queira saber mais sobre como desenvolver a habilidade de liderança por meio do coaching para advogados.

O poder do feedback

Feedback é a ação de dar retorno a alguém sobre suas ações e sobre o ambiente a sua volta.

Em geral, é aplicada por gestores de recursos humanos, associados, parceiros e colaboradores entre si e seus pares.

Pode ser utilizada tanto por um advogado autônomo entre parceiros, quanto entre sócios na gestão de escritório de advocacia e colaboradores.

Como um líder deve dar feedback corretivo?

A técnica do Feedback Corretivo é indicada quando um gestor percebe baixa performance de um colaborador ou equipe ou, ainda, quando algum problema específico precisa ser ajustado.

Existem ainda outras técnicas como o feedback “Comece, Pare e Continue” e a técnica do “Feedback Sanduíche”.

Tipos de feedback

“Comece, Pare e Continue”

Esta é a técnica mais simples. Funciona assim:

  1. Indique o que precisa:
  2. Pontue o que você espera que o profissional ou a equipe comece a fazer ou qual comportamento vc espera que ela ou a equipe comece a ter.
  3. Em seguida, destaque o que vem sendo bem feito e interessa que assim seja mantido.
  4. Por último, descreva o que você espera que o profissional ou equipe parem de fazer.

Feedback Sanduíche

É adotada quando o colaborador ou a equipe tem um bom desempenho, mas existem pontos que precisam ser melhorados.

  1. Primeiro, destaque os pontos positivos. Comece por algo bom a ser reconhecido;
  2. Depois, mostre os aspectos que podem ser melhorados. Nunca use frases como “Você é um bom advogado, mas…” ou então “Sua petição ficou boa, porém…”;
  3. Conclua com palavras de encorajamento e reforce a motivação.

7 passos para dar feedback corretivo

Dar retornos e indicativos de avanços é uma ação produtiva necessária e eficaz para aumentar a produtividade. Porém, para fornecer retornos positivos às equipes e advogados, é importante saber alguns passos imprescindíveis do feedback corretivo.

1. Descreva o Fato

Primeiro, mencione o acontecimento de forma sucinta, clara e objetiva. Evite ser evasivo. Ao invés de dizer “Você sempre chega atrasado”, diga: “Percebi que na segunda, terça e quinta-feira você chegou com mais de 30 minutos de atraso”.

2. Seja específico

Diga, sem rodeios, o que você sente em relação ao problema. Seguindo o exemplo anterior, você pode dizer “Estou chateado com os constantes atrasos”.

3. Ajude o colaborador a identificar as suas falhas

Pergunte o que está acontecendo. Ou ainda, pergunte se há algo acontecendo que ele ou ela queira compartilhar e que você talvez possa ajudar. Pratique a empatia.

4. Destaque o impacto do problema

Faça o colaborador perceber o real impacto que o problema traz para o escritório ou para a empresa. Por exemplo: “Ficamos esperando você chegar para iniciarmos a apresentação. Com seus atrasos, todos acabam indo embora mais tarde”.

5. Permita que o colaborador proponha uma solução

Essa é uma forma de estimular a iniciativa, a responsabilidade e o aprendizado. Além disso, o líder sinaliza que se importa com o profissional.

Após expor problema e impacto, pergunte ao profissional “O que ele vai fazer para que esse problema não volte a acontecer?”.

E ainda se você e o escritório “Podem ajudar de alguma forma?”

6. Valide o feedback

Confirme com o colaborador se ele entendeu o que foi dito e firmem um compromisso de mudança e melhoria. Ao final marquem uma reunião para acompanhamento ou follow-up.

7. Dê o follow-up

Para executar este Follow-up de forma eficiente eu sempre recomendo que o líder aplique perguntas estratégicas para ajudar o colaborador a refletir sobre os processos e a aprimorar os procedimentos.

Faça perguntas para a verificação de tarefas como: Qual o status das suas tarefas?

Faça também perguntas que geram aprendizados e conclusões como: O que você concluiu ou aprendeu desde o nosso último encontro?

E, por fim, use perguntas que projetam evolução e resultados, tais como: Quanto você evoluiu nos objetivos definidos em nossa conversa?

Depois disso, aborde os planos futuros. Estimule a pró-atividade e o comprometimento do profissional. Isso é possível quando você aplica perguntas como: “O que você pode fazer para caminhar na direção dos resultados desejados?”. Ou “Posso contar com você para atingirmos juntos essas metas?”.

Entenda que, a liderança na advocacia não se resume apenas a um fator. Por fim, se você notar que, durante o follow-up, as coisas não estão evoluindo como esperado, volte a aplicar as técnicas que expliquei aqui do feedback corretivo.

5 passos que todo advogado de sucesso deve seguir

Sucesso é um conceito relativo, mas seja qual for o seu, é preciso combinar técnicas, habilidades, dedicação e persistência. E seguir 5 passos indispensáveis.

Seja saindo da faculdade de direito ou mesmo após anos de exercício da advocacia, todo advogado já sonhou – ou sonha! – ser um advogado de sucesso.

Sim, é possível ser um advogado de sucesso. Basta saber que a resposta para “como ser um advogado bem sucedido” combina fórmulas nada mágicas.

O que é ser um advogado de sucesso?

Para tornar-se um advogado de sucesso não existe um conceito definido, nem uma fórmula única.

Ou seja, cada um constrói a sua ideia de sucesso e traça seu caminho de acordo com seus sonhos, metas, valores, conhecimentos e possibilidades.

Para uns, ser ter uma carreira de sucesso pode significar ter clientes fidelizados, e ser capaz de manter em equilíbrio a vida pessoal e a carreira.

Porém, para outros, advocacia de sucesso pode representar ser reconhecido entre pares, parceiros e colaboradores, e ter ampla evidência pública.

Mas, ainda que “sucesso” seja um termo relativo para cada um de nós, é fundamental a todos dispor de uma boa dose de inteligência emocional.

Há mais chances de que você supere as dificuldades e adversidades que surgirão ao longo da sua estrada rumo ao sucesso.

São técnicas, estratégias, habilidades e atitudes que ajudam a trilhar este caminho.

Entretanto, e mesmo com todos estes elementos combinados, não há sucesso sem dedicação, trabalho duro e muita devoção e persistência.

Listei 5 passos que considero fundamentais aos que desejam ser um advogado de sucesso.

Os 5 passos indispensáveis para ser um advogado de sucesso

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Descrevo, a seguir, uma lista de 5 passos que todo advogado de sucesso deve trilhar:

Passo 1 – Defina o seu propósito

Para alcançar o sucesso duradouro, antes de qualquer coisa, você deve começar pelo “porquê”.

Ou seja, você deve, em primeiro lugar, entender qual é o seu propósito como advogado. Para isso, comece fazendo a si mesmo(a) as seguintes perguntas:

  • “Por que eu me formei em direito e me levanto da cama todos os dias para ir trabalhar?”
  • “O que me move?”
  • “O que me inspira na advocacia?”
  • “Por que o meu escritório existe?”

Pessoas de sucesso sabem muito bem qual é o seu propósito. Ou seja, sabem “porquê” fazem o que fazem e isso faz toda a diferença.

Entre as ações que ajudam na definição do porquê estão o autoconhecimento e o processo de coaching para advogados.

Quando você entende o seu “porquê”, coloca a sua essência no seu trabalho, dedica paixão a tudo o que faz.

Com isso, tem mais chances de contribuir para que as pessoas se sintam mais à vontade em te contratar.

Afinal, clientes não contratam o que você faz ou o serviço que o seu escritório oferece: seus clientes contratam você!

Passo 2 – Trace seus objetivos e defina as suas metas

Todo caminho para o sucesso começa com planejamento, definição de metas e ação. Portanto, além de desejar, você precisa entrar em ação e definir o que é indispensável para construir a vida que sempre sonhou.

Pessoas sem metas ou objetivos bem definidos são como um barco à deriva. Você pode até chegar a algum lugar, mas não quer dizer que chegará aonde deseja.

Ou seja, se quiser realizar seus sonhos, você precisa estabelecer seus objetivos e ter um plano de metas para alcançá-los.

Para uma boa formulação de objetivos, é preciso que sejam claramente definidos, mensuráveis, atingíveis (viáveis), relevantes e com prazo para serem atingidos.

Passo 3 – Elabore um planejamento estratégico e monitore os resultados

Como já foi dito, para ser um(a) advogado(a) bem-sucedido, você precisa atingir os objetivos que estabeleceu. Contudo, você deve desenhar o caminho que o levará até lá.

Para elaborar um plano de ação eficaz siga alguns passos:

  • Pergunte-se: Que ações você precisa realizar para se tornar o advogado que deseja?
  • Otimize: Segmente as ações necessárias e estabeleça as metas que você deve alcançar para atingir o seu estado desejado.
  • Organize-se: Defina um cronograma com prazos, priorizando as ações que devem ser realizadas. Ou seja, pergunte-se como e quando você irá realizar as ações identificadas.
  • Motive-se: Faça uma lista do que você vai ganhar se atingir o seu objetivo e do que perderá se não atingir.
  • Comprometa-se: Nenhum sucesso é alcançado sem comprometimento, disciplina, perseverança e foco. Em outras palavras, dê o seu melhor e empenhe-se para conquistar o que você almeja.
  • Monitore os resultados: Faça avaliações periódicas para entender e acompanhar o seu progresso. A cada medição pergunte-se o que você poderia fazer para tornar os resultados bons ou ainda melhores.

Passo 4 – Defina um nicho de atuação e se especialize

Muitos advogados iniciantes se enganam por acreditar que estarão perdendo dinheiro e oportunidade ao se especializarem em um nicho da carreira.

Pelo contrário. Ao definir uma área de atuação, você poderá criar uma estratégia de marketing mais direcionada ao seu nicho. Desta forma, é possível explorar todos os pilares do marketing jurídico com ações adotadas de forma ética.

Assim, você terá foco para fazer cursos de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado que lhe trarão mais autoridade.

Desta forma, reunirá mais subsídios técnicos e estratégicos para cobrar mais pelo seu trabalho.

Ao definir o seu nicho, pergunte-se:

  • Qual é o seu diferencial?
  • Como você se destaca da concorrência?
  • Quais são os seus pontos fortes? Eles estão sendo utilizados no máximo de seu potencial ou estão subutilizados?
  • Que valor você é capaz de agregar ao seu cliente?

Com isso, as respostas vão ajudar você a identificar:

  • De que outras formas você pode oferecer os seus serviços de advocacia;
  • O que mais você pode fazer para se diferenciar.
  • Quais estratégias de marketing jurídico você pode utilizar para divulgar a sua advocacia ou o seu escritório.

Passo 5 – Adote estratégias de marketing pessoal

Marketing pessoal é apenas uma das diversas estratégias de marketing jurídico. E vai muito além da ideia de se vestir bem.

Trata-se de uma mudança de comportamento e da construção de uma imagem positiva para os outros – como destaquei nesse vídeo.

Ou seja, marketing pessoal envolve um conjunto de estratégias. Confira, a seguir, algumas delas:

  • Cuidar da sua imagem;
  • Melhorar a sua capacidade de comunicação;
  • Desenvolver seu networking;
  • Utilizar as redes sociais para se divulgar;
  • Ser responsivo e pontual.

Por fim, tenha em mente que você é capaz de alcançar tudo o que deseja. Como dito antes, isso só será possível quando você realmente entender o seu “porquê”.

Perseguir o sucesso pelo sucesso ou o dinheiro pelo dinheiro não é o caminho. Isso deve ser apenas o resultado do seu propósito, da sua missão.

Trabalhe para realizar a sua missão como advogado e, então, dedique-se.

Seja um advogado de sucesso. Dê ao mercado e aos seus clientes o seu melhor desempenho e performance. Desta forma terá foco e determinação. Sobretudo, acredite em você!

Vídeo: entenda o poder do feedback na gestão de escritório de advocacia

Você conhece o poder do feedback na gestão de escritório de advocacia? Pois os advogados que desejam ser bons líderes ou exercer o papel de liderança de forma colaborativa, precisam enxergar o feedback como uma ferramenta de gestão extremamente estratégica.

Continue lendo “Vídeo: entenda o poder do feedback na gestão de escritório de advocacia”

Vídeo: 6 habilidades empreendedoras essenciais para ter sucesso na advocacia

No disputado mercado da advocacia, vale adotar comportamentos e modos de pensar que diferenciam os advogados de sucesso dos demais.

Com a intensa concorrência na advocacia, todo advogado deve desenvolver habilidades empreendedoras essenciais que vão além do conhecimento técnico e de prática jurídica.

Continue lendo “Vídeo: 6 habilidades empreendedoras essenciais para ter sucesso na advocacia”

Plano de ação e meta para a carreira de advogado

Chega de QUASE dar certo! Para ter sucesso na advocacia um ano inteiro, é preciso traçar metas e um plano de ação – o quanto antes!

Planos de ação e metas são essenciais para a carreira de advogado, e para qualquer carreira e empresa que busquem o sucesso.

Porém, para a maioria dos advogados, o plano de ação e as metas nunca saem do papel ou ficam apenas listadas em algum lugar.

Afinal, o que é plano de ação?

Plano de ação e metas tem a ver com resultados. Quando você não possui nem planos nem metas – apenas ideias e desejos -, não há o que ser conquistado.

Por isso, tantos advogados, inclusive clientes meus, reclamam de conquistas não realizadas.

Ou seja, para que a sua carreira de advogado tenha sucesso duradouro e resultados positivos continuamente, é preciso traçar metas a atingir, prazos a cumprir e executar ações concretas.

Porém, em geral, advogados não são ensinados a estruturar planos de ação nem a colocar em prática atitudes efetivas. Por isso, os sonhos raramente saem do papel da forma esperada.

Por que adotar planos em sua carreira de advogado?

De todas as prioridades que cercam a sua rotina, a gestão de sua própria carreira acaba por diversas vezes adiada – “amanhã eu começo” ou “mês que vem eu faço”.

Uma das perguntas para as quais a resposta mais comum é “não” é a seguinte: você conseguiu realizar as metas a que se propôs no ano passado? Ou ainda “cumpriu com os sonhos que tem para si mesmo?”

Pois, quando as ideias e sonhos não são traduzidos em objetivos e metas claras, com prazos e ações a serem realizadas, são reduzidas as chances de que algo de concreto aconteça.

Sem planos, não há caminhos objetivos a seguir nem atitudes efetivas a serem tomadas.

Entretanto, quando você arregaça as mangas e se compromete com um planos e metas, aumentam as chances de obter realizações e resultados positivos de forma contínua.

Somente assim, enxergando e definindo caminhos, você será capaz de registrar mais conquistas.

A importância do planejamento estratégico

O primeiro passo para realizar ações e registrar conquistas na vida pessoal e carreira é adotar uma atitude proativa. Ou seja, é definir o que se deseja conquistar, quando e o porquê.

É preciso assumir a responsabilidade pela sua vida e carreira, e não esperar que o destino atue a seu favor indefinidamente, sem direção.

Porque são as atitudes e ações que advogados empreendedores definem para a sua própria vida e carreira que irão definir quais conquistas serão obtidas.

Se você até agora não obteve os resultados que deseja para a sua vida e por isso sente-se frustrado, pense que só você é capaz de mudar o seu futuro.

Por isso, o segundo passo é definir um planejamento ou plano de ação.

Ele é um instrumento fundamental para que a carreira de advogado seja conduzida como um empreendimento.

E todo empreendimento precisa de planejamento.

Nós, advogados, somos profissionais empreendedores de nós mesmos. Ou seja, somos os insumos e matérias-primas de nosso trabalho e precisamos gerir a operação de nosso empreendimento tal como deve ser a gestão de uma empresa.

Perguntas orientadoras para uma carreira de sucesso

Como expliquei anteriormente, planos de ação e metas são essenciais na carreira de qualquer advogado(a), assim como para qualquer carreira e empresa que busca resultados concretos.

E para que uma carreira de advogado tenha sucesso duradouro e resultados positivos continuamente, é preciso contar com algumas perguntas orientadoras:

  • O que você deseja mudar na sua vida ou carreira?
  • Quais resultados não estão bons e devem ser melhorados?
  • Quais histórias você conta para se justificar ou se livrar da responsabilidade sobre esses resultados?

A partir das respostas dadas a estas perguntas é possível mudar as suas atitudes e os seus comportamentos.

Pois estas perguntas orientadoras são básicas para a estruturação de um planejamento estratégico pessoal ou profissional.

Autoconhecimento e autogestão na advocacia

Advogados devem se portar como gestores de suas carreiras. Para isso, é preciso investir em autoconhecimento e especialmente na habilidade da autogestão.

Profissionais que ainda não aplicam esta perspectiva – a de um(a) advogado(a) empreendedor(a) – tem mais chances de registrar uma carreira de frustrações e de resultados insatisfatórios.

Tal qual acontece com uma empresa mal gerida ou com uma gestão omissa, a consequência do empreendimento é a falência ou o insucesso contínuo.

O mesmo acontece com a sua vida. Então, quanto mais a sua carreira for gerenciada (autogestão) com eficácia e responsabilidade, em todos os seus departamentos, melhores serão os resultados obtidos. São habilidades de um advogado de excelência.

Tirando sonhos do papel

Para passar a gerenciar bem a sua vida, você precisa criar o hábito de ter um planejamento estratégico pessoal.

Um planejamento estratégico pessoal é uma ferramenta de empoderamento pessoal pois te posiciona no comando da sua vida e carreira.

Serve para dar direcionamento às ações, para apontar um caminho a ser percorrido para se concretizar objetivos.

Além disso, ajuda a traçar ações a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo.

O planejamento estratégico pessoal tem como principal papel ajudar você a ter uma visão sistêmica da vida.

É um meio de reflexão sobre si próprio, provocando uma busca por maior autoconhecimento.

Assim, o plano de ação também ajuda a refletir sobre os valores, talentos e qualidades a serem potencializados para construir a sua vida de sucesso.