Vídeo: quais os passos dos advogados de sucesso?

Sucesso pode ter significados diferentes para cada profissional. Ainda assim, existem passos e atitudes a tomar que diferenciam os que conquistam dos que não avançam

“Quais os passos dos advogados de sucesso” e “como eu me torno um(a)” não são dúvidas apenas dos profissionais que acabam de sair da faculdade de Direito.

Embora não exista uma fórmula mágica, metodologia ou insight milagroso, destaco 5 passos fundamentais para seguir uma advocacia bem-sucedida.

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Networking na advocacia: 12 passos indispensáveis!

Para estabelecer uma rede de relacionamentos na advocacia não é só frequentar eventos e trocar cartões. Conheça os passos para fazer networking de forma eficaz.

Investir em networking na advocacia, ou seja, manter uma boa rede de relacionamentos é uma forma acessível e barata de se fazer marketing jurídico.

Não importa se você é um iniciante ou já experiente em marketing jurídico. Fazer networking na advocacia é essencial para qualquer profissional que deseja crescer e ter boas oportunidades profissionais.

O que é networking na advocacia?

Além de ser muito bom tecnicamente, você precisa estar cercado das pessoas certas e de contatos estratégicos para ter mais e melhores oportunidades. Isto é networking!

Por isso, aposto em 12 passos para quem espera fazer um networking eficaz na advocacia.

Muitos advogados tem uma ideia equivocada e ineficaz sobre networking.

Acreditam que networking é somente frequentar eventos, conhecer pessoas novas e distribuir todos os cartões de visita.

Networking na advocacia não se trata de quantas pessoas você conhece. Ao contrário, é investir em quais pessoas você conhece.

Ou seja, é mais importante construir relacionamentos mais profundos e significativos do que simplesmente mais quantidade de relacionamentos.

Aliás, marketing jurídico nada mais é do que construir relacionamentos.

Portanto, o networking eficaz é aquele onde você se relaciona com poucas pessoas com o propósito de benefício profissional mútuo.

Como fazer networking?

A maioria das pessoas recorre ao networking de forma equivocada. Isto é, só ativa a sua rede de contatos quando está precisando de alguma coisa.

Assim, passa-se a impressão de que há um certo interesse e, com isso, não gera resultados efetivos para seu planejamento na advocacia.

Uma das maiores premissas para a construção de uma boa rede de contatos é que você a estabeleça antes de precisar de alguma coisa.

Além disso, é preciso manter ativa e forte a sua rede de contatos.

Para a construção de um bom networking é preciso seguir algumas premissas.

1. Mantenha-se informado sobre quais são os interesses do seu cliente.

Escolha um nicho para atuar na advocacia. Quando você tem um segmento ou um nicho de cliente específico, fica mais fácil você estudar o seu cliente e saber sobre as suas necessidades.

Assim, você sabe mais sobre os interesses dele e estabelece uma comunicação mais efetiva com ele. Inclusive essa é uma das formas de fidelizar clientes.

Por isso, quando for a eventos em que o seu nicho de cliente também esteja, a sua comunicação será muito mais assertiva.

Desta forma, irá gerar muito mais interesse no seu cliente pelos seus serviços.

2. Construa uma breve explicação sobre o que você faz profissionalmente.

Crie um discurso ou script curto e objetivo sobre o que você faz. Desta forma, você pode estabelecer uma forma clara e menos chata de gerar interesse nas pessoas para as quais se apresenta.

Quando você conhece alguém e se apresenta como advogado(a), a pessoa tende a resgatar toda carga pessoal pré-estabelecida a respeito dos advogados.

Ou seja, a pessoa vai colocar você lá e presumir que já sabe tudo o que você faz.

Por isso, ao se apresentar, faça-o de forma inovadora.

Ao invés de informar a sua profissão, destaque como você ajuda seus clientes com o que você faz.

3. Programe suas atividades de networking.

Estabeleça em quais eventos ou encontros profissionais pretende ir. Defina os objetivos previamente e se prepare para cada encontro.

Após o encontro ou evento, faça um acompanhamento dos contatos que fez. É preciso ainda manter os contatos realizados, para estreitar os laços o mais breve possível.

Ou seja, sem objetivos pré-estabelecidos para extrair os benefícios dos encontros, de nada vai adiantar ir a eventos de networking, fazer contatos com um monte de pessoas e trocar cartões.

4. Seja pró-ativo e inicie conversas nos eventos e encontros.

Para ter uma boa rede de relacionamentos, você precisa ser mais atento e estar disposto a iniciar conversas com as pessoas.

Observe quem você vê como potencial de relacionamento futuro, seja como prestador de serviços, parceiro de negócios, sócio ou funcionário.

Caso tenha contatos conhecidos previamente, cumprimente-os, ou peça ajuda a conhecidos para estabelecer esta conexão.

5. Fale menos e ouça mais.

Se você deseja construir uma rede de contatos sólida, esteja disposto a conhecer mais sobre o outro.

Para isso, demonstre interesse em saber sobre os objetivos, as habilidades, os gostos e as conquistas das pessoas.

Desta forma, você terá informações para personalizar suas conversas, gerar mais conexão e resgatar esse contato posteriormente (follow up). Quando você demonstra um interesse genuíno pela outra pessoa, ela tende a se interessar por você.

Ou seja, pode ser mais viável uma venda dos seus serviços no futuro. O bom networker tem dois ouvidos e uma boca e sabe utiliza-los proporcionalmente.

6. Pense givers-gain.

Ao invés de focar em realizar uma venda imediata, preocupe-se em, primeiramente, se tornar conhecido e confiável para os outros.

Isto é, de nada adianta você ser especialista em alguma área se ninguém o conhece o suficiente.

Para isso, invista na construção de relacionamentos verdadeiros e duradouros a longo prazo com os seus contatos.

Tente, primeiro, ajudá-los a melhorar os seus negócios a fim de que essas pessoas se sintam compelidas em lhe ajudar depois.

Afinal, somente após lhe conhecer, as pessoas se sentirão impelidas a te ligar ou a referenciar seus serviços para outras pessoas.

Ou seja, crie uma imagem positiva para si próprio para atrair boas oportunidades de negócios.

7. Alterne os lugares que frequenta, e saiba onde seus potenciais clientes vão.

Uma vez definido o seu público-alvo, varie os espaços frequentados por você.

Portanto, considere desde o cafezinho com um contato feito anteriormente a cursos e eventos sobre nichos de mercado em que seus clientes atuam.

Ou seja, a toda hora você pode fazer networking, conhecer pessoas diferentes e gerar novas oportunidades de negócios.

8. Frequente locais e eventos onde o seu nicho costuma frequentar.

Você não precisa estar em todos os eventos que aparecem. Se você conhecer bem o seu público poderá escolher estrategicamente os lugares para fazer as suas atividades de networking.

Como dito antes, o networking efetivo é mais “quem você conhece” do que “quanta gente você conhece”.

9. Tenha cartões de visita com você e organize os cartões de visita que você recebe.

Defina um sistema ou um método para guardar, classificar e acessar os cartões de visita que recebe em eventos de networking.

Do contrário, estará perdendo muito tempo e esforço sem foco ou objetivo. Crie um banco de dados da sua rede de contatos.

Da mesma forma, estabeleça um método e uma frequência para cuidar dos contatos, retomar conexões, eliminar os que não lhe servem e acrescentar o que for adequado.

10. Junte-se aos grupos certos de pessoas.

Junte-se a associações, organizações, institutos, clubes ou grupos onde o seu público-alvo esteja.

Por isso, é importante atuar em nichos de mercado. Desta forma, seu marketing pessoal tende a ser mais estratégico.

11. Desenvolva a sua reputação como um conector

As pessoas querem conhecer pessoas que têm conexões. Quando você estabelece uma rede que pode consultar para outras pessoas, você se torna um conector.

Assim, as pessoas tendem a lhe chamar sempre que precisarem ou quiserem que alguma coisa seja feita.

Isso estabelece você como uma pessoa que faz as conexões e lhe torna útil para muitos outros profissionais, dentro e fora da sua rede.

12. Acima de tudo, seja sempre você!

Priorize agir com sinceridade, lealdade e comprometimento com o que você faz.

Afinal, certos valores são mais importantes do que todas as técnicas aplicadas a networking. As pessoas exercem mais empatia com quem se identificam.

Vídeo: Como reduzir a rotatividade de advogados em escritórios

Perante o desafio de reduzir a rotatividade de advogados, gestores de escritórios de advocacia precisam compreender e liderar mais. Remuneração não garante parcerias prósperas. Como fazer, então?

Assim como acontece em empresas tradicionais, a advocacia também sofre impactos da alta rotatividade de advogados em escritórios.

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Marketing pessoal para advogado: dicas essenciais!

Mais do que conhecimento técnico e de prática jurídica, advogados precisam observar e entender o potencial de seu marketing pessoal para a conquista do cliente.

Com o aumento da concorrência no mercado jurídico, os profissionais enfrentam o desafio de se diferenciar. Diante deste cenário, é fundamental destacar habilidades pessoais comportamentais que vão além dos conhecimentos técnicos. E é aqui que entra o marketing pessoal para advogados.

Mas, poucos são os profissionais que entendem como investir em marketing pessoal ajuda o advogado ou advogada em seu dia a dia.

Como marketing pessoal pode ajudar

Para entender o marketing pessoal para advogados, basta imaginar que atitudes simples e estratégias podem significar causar ou não causar uma primeira boa impressão em uma reunião com um potencial cliente.

Esse primeiro contato presencial é muito importante, pois é a oportunidade que você tem de mostrar como seu conhecimento técnico pode ajudar na resolução de um problema.

Porém, para ter sucesso na reunião e causar a primeira boa impressão, você precisa aplicar e observar outros aspectos que farão a diferença na hora do cliente querer contratar seus serviços.

As chances de conquistar potenciais clientes aumentam para o advogado que entende que é a figura central de seu marketing pessoal.

Lembre-se: nem sempre você terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão.

Porém, marketing pessoal para advogado não é só o modo de se vestir. Marketing pessoal engloba a sua forma de agir, de estabelecer confiança e de se comunicar por linguagem verbal e não verbal.

Por isso, algumas ações podem ajudar, em especial aquelas ligadas à sua capacidade de se preparar previamente.

Também importa a sua habilidade para se comunicar com empatia e de observar o comportamento das pessoas ao seu redor. Neste vídeo falo de uma técnica interessante: Rapport para advogados. Já ouviu falar?

Dicas para causar a primeira boa impressão

Descrevo a seguir algumas dicas de como realizar uma primeira reunião de sucesso, e de fazer com que o cliente sinta vontade de contratar os seus serviços.

1. Prepare-se para a reunião.

Antes de ir para a primeira reunião com o seu potencial cliente, é muito importante que você se prepare. Estude o assunto a ser tratado e pesquise informações sobre o seu cliente.

Se seu potencial cliente for uma empresa, visite o site da empresa e entenda os ramos de atividade e de atuação, quantas filiais existem, em que estados operam, dentre outras informações.

Esse tipo de atitude pode impressionar o seu potencial cliente, gerando nele mais empatia e confiança em você. Além disso, seu preparo tornará a reunião mais produtiva.

2. Vista-se condizente com a profissão.

Tenha o cuidado de se vestir adequadamente para a reunião, usando trajes que não entrem em conflito com a postura profissional.

Escolha uma roupa mais formal e de cores sóbrias.

Dê preferência a roupas e acessórios que não desviem a atenção do cliente, como gravatas coloridas e chamativas, ou roupas extremamente justas e decotadas.

Podem ser consideradas inapropriadas a ambientes profissionais.

Além disso, é importante que você mantenha uma postura tranquila e segura.

Observe o seu vocabulário, e evite o uso de gírias e de palavras de baixo calão.

3. Demonstre interesse pelo seu cliente.

Como diz o ditado, “a primeira impressão é a que fica!”.

Por isso, receba o seu cliente com um sorriso no rosto e um aperto de mão firme. Coloque-o para se sentar à sua frente, nunca ao seu lado, pois pode ser que isso gere constrangimentos ao cliente.

Ao iniciar a reunião, questione como você pode ajudá-lo e deixe-o falar sobre o problema. Escute-o com foco e atenção.

Ao se manter atento ao discurso da outra pessoa, você demonstra interesse e gera empatia. Isso transmitirá confiança e o fará se sentir mais à vontade com você.

Além disso, é importante que você mantenha uma comunicação clara, objetiva e assertiva, sem tentar impressioná-lo com o uso do “juridiquês”.

Aqui cabe lembrar de manter o seu celular desligado ou no modo silencioso. É extremamente desagradável interromper uma reunião com um potencial cliente para atender a uma ligação, a menos que seja uma urgência e seja, em seguida, justificada.

Nesse caso, antes de iniciar a reunião, avise ao seu potencial cliente que talvez precise atender a alguma ligação urgente.

4. Seja pontual.

É imperativo que você esteja na reunião no horário marcado, pois a pontualidade diz muito sobre você. Atrasos geram desconfiança e colocam em dúvida o seu profissionalismo.

Além de ser muito desagradável, deixar um cliente esperando significa que você considera o seu tempo mais importante do que o dele. Isso pode passar a imagem equivocada de que você é uma pessoa arrogante.

5. Saiba o nome do seu cliente.

Ao receber o seu cliente cumprimente-o pelo nome. Pode acontecer de seu cliente ser uma empresa e comparecer com vários representantes à reunião.

Ao trocarem cartões, analise cada cartão atentamente para associar o nome à pessoa de quem o recebeu.

Ao sentar-se à mesa, posicione cada cartão à sua frente na mesma ordem em que se encontram as pessoas sentadas.

É uma forma de garantir que você lembrará os nomes durante a reunião.

6. Seja objetivo.

Conduza a reunião da forma mais objetiva possível, e foque na questão jurídica trazida por ele. Evite entrar em assuntos pessoais.

Porém, se o cliente resolver falar um pouco sobre a sua vida pessoal, deixe-o à vontade para falar.

Aproveite essa oportunidade para analisar um pouco o perfil do seu cliente, a sua personalidade e os seus valores. Estas atitudes podem facilitar sua conexão com ele.

Invista um tempo tentando entender como funciona a forma dele de pensar e como você pode desenvolver um bom relacionamento com seu potencial cliente.

Caso a conversa se estenda por tempo demais, interrompa-o de maneira educada, a fim de que vocês voltem a tratar sobre o assunto jurídico, que é objeto da reunião.

Anote todos os pontos importantes abordados pelo seu cliente, recapitulando-os ao final da reunião para validá-los com o cliente.

Isso demonstra a ele que você estava atento à sua narrativa, além de servir para sanar qualquer dúvida que tenha ficado ao longo da conversa.

7. Seja transparente e saiba dizer “não”.

É muito natural que o cliente procure um advogado esperando escutar uma solução favorável acerca do seu problema. Porém, não tente ganhar o cliente iludindo-o a respeito do seu caso.

Seja o mais realista possível. Apresente ao cliente todas as possíveis variáveis do problema, as chances de êxito, os custos do processo, o tempo que o processo pode levar e todas as possíveis soluções acerca do assunto.

Caso a questão jurídica trazida não seja de sua expertise ou caso não haja qualquer chance de êxito, saiba dizer não ao cliente.

É melhor desapontar um novo cliente sendo transparente e sensato do que comprometer a sua imagem como profissional da área.

8. Sedimente a reunião e planeje os próximos passos.

Após o término da reunião, envie um e-mail ao seu cliente com o resumo dos principais pontos abordados e os próximos passos a serem cumpridos.

Relembre seu cliente caso ele tenha ficado de lhe entregar algum documento faltante ou de lhe fornecer alguma informação. Indique que você espera por isso para iniciar seu trabalho.

Esse tipo de atitude demonstra ao seu cliente organização e, ao mesmo tempo, estabelece com ele um canal transparente e aberto de comunicação.

Coloque-se à disposição do cliente para que ele se sinta à vontade para entrar em contato por e-mail ou por telefone.

Lembre-se: a relação entre advogado e cliente é uma relação de confiança e empatia.

Demonstre ao seu cliente que você está ali para atendê-lo com dedicação e excelência.

Advogado virtual: o que significa e como se tornar um?

Com o avanço da internet e a possibilidade de realizar quase todas as atividades pessoais e profissionais no ambiente online, surge a tendência do advogado virtual. 

No entanto, quem pensa em se tornar um advogado virtual, sente receio de começar a adotar ferramentas digitais devido ao Código de Ética da OAB, que mantém algumas medidas vedadas. Além disso, certas formas de prestação de serviços precisam de atenção redobrada. 

Advogado virtual: afinal, é possível ser um?

O advogado virtual, intitulado dessa forma devido a possibilidade de atendimento pelos meios digitais (advocacia online), já é realidade em muitos escritórios que acompanham processos por meio de softwares e realizam uma advocacia além das fronteiras regionais utilizando a tecnologia e o marketing jurídico a seu favor.

Portanto, utilizar ferramentas virtuais não é ilegal. Porém, é preciso estar de acordo com as condições estabelecidas pelo Código. Por exemplo:

  1. Não fazer uso de propaganda agressiva;
  2. Garantir o dever de sigilo e prevenir as informações compartilhadas contra a invasão de terceiros – informe-se sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
  3. Ter atenção quanto ao uso de ‘nome fantasia’;
  4. Não criar sites que compartilhem o domínio com a prestação de serviços fora do meio jurídico.

Lembrando que a existência de um perfil virtual não anula o presencial. Pelo contrário, é possível uni-lo ao meio convencional para potencializar os resultados e se tornar um advogado de sucesso

Como se tornar um advogado virtual? 4 dicas!

O simples fato de contatar um cliente para solicitar um documento específico pelo WhatsApp ou até mesmo compartilhar conteúdos informativos no Instagram já são atitudes comuns, mas poucos relacionadas com esse novo ambiente jurídico digital.

Mas, além de contato e de relacionamento com clientes, existem outros benefícios que a tecnologia pode trazer.

  1. Otimização do tempo

Além do exemplo dado sobre o envio de documentos de forma emergencial, também é possível utilizar as ferramentas de comunicação para otimizar o tempo. 

Lembrando que é indispensável utilizar os mecanismos de forma ética!

2. Mais espaço para arquivos

Adotar serviços de armazenamento e sincronização – como o Google Drive e Dropbox -, pode não apenas ajudar a organizar os materiais de forma mais assertiva, como também ampliar o espaço para o salvamento de arquivos de clientes. 

Ressaltando que é preciso ter atenção com informações pessoais para que não haja quebra no sigilo entre o cliente e o advogado. Como dito antes, informe-se sobre a nova LGPD. 

3. Diminuição nos custos

Existem softwares voltados especificamente para a utilização de escritórios de advocacia. No entanto, também é possível melhorar a comunicação através de ferramentas gratuitas como o WhatsApp, Facebook Messenger e Telegram. 

Principalmente para quem é advogado iniciante, a diminuição nos custos traz resultados bastante significativos nos primeiros passos dentro da carreira de advogado.

4. Desenvolvimento de presença digital e autoridade

Hoje em dia, antes de contratar um advogado, muitas pessoas utilizam os mecanismos de buscas para encontrar um contato ou perfil que indique um potencial profissional que atue na área relativa ao seu problema. 

Por outro lado, outras pessoas valorizam a recomendação feita por ex-clientes que tiveram boas experiências com advogados, o que leva aos mecanismos de busca de contato ou de informação sobre o profissional indicado.

Por isso, ter presença digital faz com que se desenvolva uma maior autoridade no nicho (por exemplo: advogado trabalhista). Ao encontrar um advogado ou advogada em uma pesquisa online, o potencial cliente entrará em contato e solicitará a prestação de serviço.

Assim, ser um advogado virtual não significa atuar inteiramente online e abdicar das operações presenciais. Mas, sim, significa trazer ferramentas digitais úteis para o dia a dia no exercício da advocacia.

Publicidade na advocacia: o que é permitido fazer?

Um assunto que traz bastante dúvida para advogados iniciantes ou não, diz respeito à publicidade na advocacia e quais são os seus limites dentro do contexto do Código de Ética da OAB.

Mas, antes de entrar nos pormenores da publicidade na advocacia, é necessário ressaltar que sim, o advogado pode fazer publicidade. O que não é permitido é a realização de propagandas agressivas sobre os seus serviços do mercado jurídico.

O que é publicidade na advocacia?

Como dito anteriormente, não existe proibição quanto à utilização de publicidade na advocacia. Mas, claro, é preciso utilizá-la de forma comedida para que não haja descumprimento do Art. 28 e dos demais que dizem respeito a esse ponto específico.

“Art. 28: O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade”.

Quais são os limites da publicidade para advogados?

Isto é, existem limites da publicidade na advocacia, mas é equivocado dizer que a sua utilização é proibida, como muitos ainda podem acreditar. E para facilitar o entendimento, conheça alguns exemplos do que não pode ser feito:

  • Uso de nome fantasia;
  • Distribuição de panfletos em vias públicas ou privadas, com a finalidade de divulgar os serviços profissionais;
  • Desenvolvimento de site de assessoria jurídica em conjunto com site de divulgação de outros serviços que não estejam relacionados à advocacia.

 

Essas são algumas das atitudes que não devem ser tomadas. Em contrapartida, existe um leque de possibilidades que podem ser adotadas pelo profissional, até mesmo em conjunto com ferramentas de marketing jurídico:

  • Desenvolvimento de site para divulgar o escritório, sendo permitida: publicação de currículo, endereço, e-mail, telefone e área de atuação (seja de um advogado ou de uma sociedade de advogados);
  • Uso de logotipo para a identificação do advogado;
  • Utilização de cartão de visita de forma sóbria, com o objetivo de informar sobre os seus dados profissionais, tais como: título de advogado, inscrição na OAB e contatos pessoais.

Pode divulgar os serviços em TV, rádio e outdoors?

Não. De acordo com o Art. 40, este tipo de publicidade é vedado.

É permitido participar de programas televisivos?

Sim, desde que sejam episódios eventuais e de caráter ilustrativo e informativo sobre aspectos jurídicos. Entrevistas direcionadas para aspectos sensacionalistas e promoção pessoal são vedados, de acordo com o Art. 43.

É tolerável escrever com a intenção de divulgar os serviços profissionais?

De acordo com o Art. 41, é possível escrever com o intuito de informar sobre fatos e direitos. Mas, assim como as demais formas de publicidade, é preciso que haja sobriedade e profundidade no assunto que está sendo discorrido.

Vale lembrar também que a legislação está para sofrer mudanças. Portanto, para evitar infrações por falta de conhecimento do que é ou não permitido sobre publicidade na advocacia, é indicado acompanhar as modificações que serão realizadas no Código de Ética e Disciplina da OAB.

Por fim, a publicidade na advocacia é uma das ferramentas que podem ser utilizadas na área jurídica. E, assim como qualquer outra, precisa ser aplicada com cautela e conhecimento prévio. 

Emprego em escritório de advocacia: como conseguir?

É raro ter uma segunda chance de causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Seja para ingressar ou para se recolocar no mercado, prepare-se!

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, conseguir o primeiro emprego em escritório de advocacia pode ser uma verdadeira batalha.

Mas, ao conseguir a oportunidade de entrevista para emprego em escritório de advocacia, o que fazer para conseguir a vaga de advogado?

Emprego em escritório de advocacia: o que fazer para conseguir?

A chance do emprego em escritório de advocacia não deve ser desperdiçada. Primeiro, porque como falamos, o mercado de trabalho está cheio de bons profissionais.

Em segundo lugar, porque é raro ter uma outra oportunidade de causar uma boa primeira impressão.

Por isso, é preciso mostrar ao entrevistador que você é o profissional mais indicado para a vaga ofertada.

Muitos advogados me pedem ajuda para ingressar no mercado jurídico ou para se recolocar.

Então, eu resolvi gravar esse vídeo com algumas dicas de como se preparar para uma entrevista.

Para o advogado se sair bem na entrevista

Para ser bem-sucedido na conquista da vaga de emprego recomendo um bom preparo, com a busca prévia por informações sobre a vaga e a empresa.

Além disso, adote comportamentos e habilidades estratégicas e observe a sua linguagem corporal e a sua postura.

Durante o processo de seleção, o entrevistador fará perguntas sobre você, suas qualidades e habilidades pessoais.

Ou seja, ele não vai querer saber apenas sobre a sua capacidade técnica.

Por isso seja sincero ao destacar seus pontos fortes e experiências passadas, seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

Prepare-se, advogado

Não existe mágica. Você precisa se preparar bem para causar uma boa impressão no seu entrevistador e ser bem-sucedido na conquista da vaga de emprego. Por isso, vamos às dicas:

  1. Estude a vaga que está sendo oferecida

Confirme no material que consta no processo de seleção se você entendeu do que se trata a vaga de emprego oferecida.

  1. Consulte informações sobre a empresa ou escritório

Entre no site do escritório ou da empresa. Tente conhecer a fundo o mercado em que atuam.

Procure se atualizar sobre a área para a qual está concorrendo pois, durante a entrevista, o entrevistador vai testar a sua capacidade técnica na área em questão.

  1. Pesquise os valores e a missão da empresa ou escritório

Consulte, no site do escritório ou empresa, os valores e missão. Confira se estão alinhados com o que você acredita. Da mesma forma, avalie se trabalhar com eles vai contribuir para o seu crescimento profissional.

  1. Destaque seus pontos fortes

Durante o processo de seleção, o entrevistador irá lhe fazer uma série de perguntas – não só para avaliar a sua capacidade técnica, mas também para analisar as suas qualidades e habilidades pessoais.

É importante que você fale sobre os seus pontos fortes, suas experiências passadas e de que forma você pode contribuir para o crescimento do escritório ou daquela empresa.

Mas atenção: jamais fale mal de outros profissionais ou do lugar onde você já trabalhou.

O entrevistador quer saber sobre você. Então fale sobre os seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

  1. Ressalte a sua relação com o escritório ou empresa

Tente colocar o escritório ou a empresa como parte importante para as suas realizações – caso isso seja real. Assim, você demonstra ao entrevistador que você considera aquele escritório ou empresa como parte importante da sua trajetória profissional.

  1. Atenção à sua linguagem corporal.

Mantenha uma comunicação clara e objetiva. Enquanto fala tenha como foco o seu entrevistador e preste atenção à sua postura. Ela deve transmitir autoconfiança sem transparecer arrogância ou indiferença.

  1. Atenção ao que você veste.

Aposte em roupas clássicas e formais. Dêem preferência a cores sóbrias e neutras.

Tenha em mente que “Menos é mais!” e você não quer fazer feio na oportunidade do emprego em escritório de advocacia. Busque moderação no uso de acessórios ou maquiagem.

Liderança na advocacia: dicas essenciais para ser líder!

Ser uma boa liderança na advocacia é ter a habilidade de extrair o melhor dos profissionais. E, para isso, recomendo duas formas de dar feedbacks produtivos aos advogados.

Exercer uma boa liderança na advocacia é muito diferente de simplesmente exercer o poder sobre os seus colaboradores e parceiros.

Liderança na advocacia é ter a habilidade de lidar com pessoas e extrair o melhor de uma equipe de profissionais, mais motivação e performance de uma equipe de advogados, parceiros e colaboradores.

Liderança na advocacia: o que você precisa saber para exercê-la

Para exercer a liderança na advocacia é importante entender, primeiro, a diferença entre um chefe e um líder.

Enquanto um chefe tenta exercer o poder sobre seus colaboradores por meio da hierarquia, um líder tem a habilidade de estimular as pessoas a explorar o seu melhor potencial.

Portanto, o desafio de quem assume gestão na advocacia é agir como um bom líder. E isso vale para a sua própria carreira de advogado ou como gestor de escritório de advocacia.

Elaborei um exercício para você testar se possui algumas das habilidades de um bom líder para atuar com espírito de liderança.

Quais as habilidades de um bom líder?

O desenvolvimento de uma liderança eficaz é uma habilidade diferencial de um advogado de sucesso.

Dentre as habilidades de um bom líder estão a empatia, o senso de justiça e equidade, e as capacidades de inovar e de traçar planos – frutos do autoconhecimento.

Isso porque o papel de liderança na advocacia visa obter melhores resultados na carreira – na sua e na dos demais pares.

Isto é, liderança é uma habilidade que você exerce em sua carreira, seja como dono(a) do seu próprio escritório ou coordenador(a) de equipe, gerente ou diretor(a) jurídico(a) de uma empresa ou escritório de advocacia.

Por outro lado, se você exerce a liderança na advocacia é porque tem a habilidade de influenciar pessoas a trabalharem com entusiasmo para atingir objetivos comuns.

Você tem perfil de líder?

Muitos profissionais confundem mandar com saber liderar! Profissionais que tentam forçar ou coagir parceiros ou colaboradores a fazer a sua vontade não obtêm sucesso.

Em contrapartida, liderar é um comportamento a ser aprendido e desenvolvido por meio de um processo de mudança interna.

Tal processo requer autoconhecimento e mudança de mindset.

Isto é, mudar o mindset é quebrar paradigmas pessoais e profissionais.

Por isso, elaborei uma lista de perguntas a seguir para você saber se tem espírito de liderança.

Responda, para cada pergunta, uma nota de 5 a 10 e autoavalie seu comportamento de líder.

  • Inovação: Quanto eu me esforço para fazer o que não foi feito antes? 5 a 10
  • Perseverança: Quão persistente sou nas minhas decisões? 5 a 10
  • Senso de justiça: Quanto sou capaz de ser justo com as pessoas? 5 a 10
  • Planos bem-definidos: Qual minha capacidade de planejamento para realizar meus objetivos? 5 a 10
  • Empatia: Quanto me coloco no lugar do próximo? 5 a 10
  • Descentralização de poder: Quanto descentralizo minhas atividades? 5 a 10
  • Disponibilidade: Faço mais do que esperam de mim? 5 a 10

Após definir as notas, faça a soma. E confira a pontuação:

  • Entre 35 a 45 – espírito de liderança muito baixo
  • Entre 45 a 60 – espírito de liderança bom
  • Acima de 60  – espírito de liderança excelente

Invista em seu potencial de liderança na advocacia

Deixo a seguinte reflexão: pessoas aturam chefes e idolatram líderes.

Ou seja, se você quer fazer a diferença na vida das pessoas e influenciar profissionais positivamente, aprenda a desenvolver habilidades de liderança.

Por isso, investir em autoconhecimento é uma das formas mais eficientes de desenvolver habilidades de liderança na advocacia.

Além de se informar, é possível buscar o apoio de um processo de coaching.

Posso ajudar caso queira saber mais sobre como desenvolver a habilidade de liderança por meio do coaching para advogados.

O poder do feedback

Feedback é a ação de dar retorno a alguém sobre suas ações e sobre o ambiente a sua volta.

Em geral, é aplicada por gestores de recursos humanos, associados, parceiros e colaboradores entre si e seus pares.

Pode ser utilizada tanto por um advogado autônomo entre parceiros, quanto entre sócios na gestão de escritório de advocacia e colaboradores.

Como um líder deve dar feedback corretivo?

A técnica do Feedback Corretivo é indicada quando um gestor percebe baixa performance de um colaborador ou equipe ou, ainda, quando algum problema específico precisa ser ajustado.

Existem ainda outras técnicas como o feedback “Comece, Pare e Continue” e a técnica do “Feedback Sanduíche”.

Tipos de feedback

“Comece, Pare e Continue”

Esta é a técnica mais simples. Funciona assim:

  1. Indique o que precisa:
  2. Pontue o que você espera que o profissional ou a equipe comece a fazer ou qual comportamento vc espera que ela ou a equipe comece a ter.
  3. Em seguida, destaque o que vem sendo bem feito e interessa que assim seja mantido.
  4. Por último, descreva o que você espera que o profissional ou equipe parem de fazer.

Feedback Sanduíche

É adotada quando o colaborador ou a equipe tem um bom desempenho, mas existem pontos que precisam ser melhorados.

  1. Primeiro, destaque os pontos positivos. Comece por algo bom a ser reconhecido;
  2. Depois, mostre os aspectos que podem ser melhorados. Nunca use frases como “Você é um bom advogado, mas…” ou então “Sua petição ficou boa, porém…”;
  3. Conclua com palavras de encorajamento e reforce a motivação.

7 passos para dar feedback corretivo

Dar retornos e indicativos de avanços é uma ação produtiva necessária e eficaz para aumentar a produtividade. Porém, para fornecer retornos positivos às equipes e advogados, é importante saber alguns passos imprescindíveis do feedback corretivo.

1. Descreva o Fato

Primeiro, mencione o acontecimento de forma sucinta, clara e objetiva. Evite ser evasivo. Ao invés de dizer “Você sempre chega atrasado”, diga: “Percebi que na segunda, terça e quinta-feira você chegou com mais de 30 minutos de atraso”.

2. Seja específico

Diga, sem rodeios, o que você sente em relação ao problema. Seguindo o exemplo anterior, você pode dizer “Estou chateado com os constantes atrasos”.

3. Ajude o colaborador a identificar as suas falhas

Pergunte o que está acontecendo. Ou ainda, pergunte se há algo acontecendo que ele ou ela queira compartilhar e que você talvez possa ajudar. Pratique a empatia.

4. Destaque o impacto do problema

Faça o colaborador perceber o real impacto que o problema traz para o escritório ou para a empresa. Por exemplo: “Ficamos esperando você chegar para iniciarmos a apresentação. Com seus atrasos, todos acabam indo embora mais tarde”.

5. Permita que o colaborador proponha uma solução

Essa é uma forma de estimular a iniciativa, a responsabilidade e o aprendizado. Além disso, o líder sinaliza que se importa com o profissional.

Após expor problema e impacto, pergunte ao profissional “O que ele vai fazer para que esse problema não volte a acontecer?”.

E ainda se você e o escritório “Podem ajudar de alguma forma?”

6. Valide o feedback

Confirme com o colaborador se ele entendeu o que foi dito e firmem um compromisso de mudança e melhoria. Ao final marquem uma reunião para acompanhamento ou follow-up.

7. Dê o follow-up

Para executar este Follow-up de forma eficiente eu sempre recomendo que o líder aplique perguntas estratégicas para ajudar o colaborador a refletir sobre os processos e a aprimorar os procedimentos.

Faça perguntas para a verificação de tarefas como: Qual o status das suas tarefas?

Faça também perguntas que geram aprendizados e conclusões como: O que você concluiu ou aprendeu desde o nosso último encontro?

E, por fim, use perguntas que projetam evolução e resultados, tais como: Quanto você evoluiu nos objetivos definidos em nossa conversa?

Depois disso, aborde os planos futuros. Estimule a pró-atividade e o comprometimento do profissional. Isso é possível quando você aplica perguntas como: “O que você pode fazer para caminhar na direção dos resultados desejados?”. Ou “Posso contar com você para atingirmos juntos essas metas?”.

Entenda que, a liderança na advocacia não se resume apenas a um fator. Por fim, se você notar que, durante o follow-up, as coisas não estão evoluindo como esperado, volte a aplicar as técnicas que expliquei aqui do feedback corretivo.

5 passos que todo advogado de sucesso deve seguir

Sucesso é um conceito relativo, mas seja qual for o seu, é preciso combinar técnicas, habilidades, dedicação e persistência. E seguir 5 passos indispensáveis.

Seja saindo da faculdade de direito ou mesmo após anos de exercício da advocacia, todo advogado já sonhou – ou sonha! – ser um advogado de sucesso.

Sim, é possível ser um advogado de sucesso. Basta saber que a resposta para “como ser um advogado bem sucedido” combina fórmulas nada mágicas.

O que é ser um advogado de sucesso?

Para tornar-se um advogado de sucesso não existe um conceito definido, nem uma fórmula única.

Ou seja, cada um constrói a sua ideia de sucesso e traça seu caminho de acordo com seus sonhos, metas, valores, conhecimentos e possibilidades.

Para uns, ser ter uma carreira de sucesso pode significar ter clientes fidelizados, e ser capaz de manter em equilíbrio a vida pessoal e a carreira.

Porém, para outros, advocacia de sucesso pode representar ser reconhecido entre pares, parceiros e colaboradores, e ter ampla evidência pública.

Mas, ainda que “sucesso” seja um termo relativo para cada um de nós, é fundamental a todos dispor de uma boa dose de inteligência emocional.

Há mais chances de que você supere as dificuldades e adversidades que surgirão ao longo da sua estrada rumo ao sucesso.

São técnicas, estratégias, habilidades e atitudes que ajudam a trilhar este caminho.

Entretanto, e mesmo com todos estes elementos combinados, não há sucesso sem dedicação, trabalho duro e muita devoção e persistência.

Listei 5 passos que considero fundamentais aos que desejam ser um advogado de sucesso.

Os 5 passos indispensáveis para ser um advogado de sucesso

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Descrevo, a seguir, uma lista de 5 passos que todo advogado de sucesso deve trilhar:

Passo 1 – Defina o seu propósito

Para alcançar o sucesso duradouro, antes de qualquer coisa, você deve começar pelo “porquê”.

Ou seja, você deve, em primeiro lugar, entender qual é o seu propósito como advogado. Para isso, comece fazendo a si mesmo(a) as seguintes perguntas:

  • “Por que eu me formei em direito e me levanto da cama todos os dias para ir trabalhar?”
  • “O que me move?”
  • “O que me inspira na advocacia?”
  • “Por que o meu escritório existe?”

Pessoas de sucesso sabem muito bem qual é o seu propósito. Ou seja, sabem “porquê” fazem o que fazem e isso faz toda a diferença.

Entre as ações que ajudam na definição do porquê estão o autoconhecimento e o processo de coaching para advogados.

Quando você entende o seu “porquê”, coloca a sua essência no seu trabalho, dedica paixão a tudo o que faz.

Com isso, tem mais chances de contribuir para que as pessoas se sintam mais à vontade em te contratar.

Afinal, clientes não contratam o que você faz ou o serviço que o seu escritório oferece: seus clientes contratam você!

Passo 2 – Trace seus objetivos e defina as suas metas

Todo caminho para o sucesso começa com planejamento, definição de metas e ação. Portanto, além de desejar, você precisa entrar em ação e definir o que é indispensável para construir a vida que sempre sonhou.

Pessoas sem metas ou objetivos bem definidos são como um barco à deriva. Você pode até chegar a algum lugar, mas não quer dizer que chegará aonde deseja.

Ou seja, se quiser realizar seus sonhos, você precisa estabelecer seus objetivos e ter um plano de metas para alcançá-los.

Para uma boa formulação de objetivos, é preciso que sejam claramente definidos, mensuráveis, atingíveis (viáveis), relevantes e com prazo para serem atingidos.

Passo 3 – Elabore um planejamento estratégico e monitore os resultados

Como já foi dito, para ser um(a) advogado(a) bem-sucedido, você precisa atingir os objetivos que estabeleceu. Contudo, você deve desenhar o caminho que o levará até lá.

Para elaborar um plano de ação eficaz siga alguns passos:

  • Pergunte-se: Que ações você precisa realizar para se tornar o advogado que deseja?
  • Otimize: Segmente as ações necessárias e estabeleça as metas que você deve alcançar para atingir o seu estado desejado.
  • Organize-se: Defina um cronograma com prazos, priorizando as ações que devem ser realizadas. Ou seja, pergunte-se como e quando você irá realizar as ações identificadas.
  • Motive-se: Faça uma lista do que você vai ganhar se atingir o seu objetivo e do que perderá se não atingir.
  • Comprometa-se: Nenhum sucesso é alcançado sem comprometimento, disciplina, perseverança e foco. Em outras palavras, dê o seu melhor e empenhe-se para conquistar o que você almeja.
  • Monitore os resultados: Faça avaliações periódicas para entender e acompanhar o seu progresso. A cada medição pergunte-se o que você poderia fazer para tornar os resultados bons ou ainda melhores.

Passo 4 – Defina um nicho de atuação e se especialize

Muitos advogados iniciantes se enganam por acreditar que estarão perdendo dinheiro e oportunidade ao se especializarem em um nicho da carreira.

Pelo contrário. Ao definir uma área de atuação, você poderá criar uma estratégia de marketing mais direcionada ao seu nicho. Desta forma, é possível explorar todos os pilares do marketing jurídico com ações adotadas de forma ética.

Assim, você terá foco para fazer cursos de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado que lhe trarão mais autoridade.

Desta forma, reunirá mais subsídios técnicos e estratégicos para cobrar mais pelo seu trabalho.

Ao definir o seu nicho, pergunte-se:

  • Qual é o seu diferencial?
  • Como você se destaca da concorrência?
  • Quais são os seus pontos fortes? Eles estão sendo utilizados no máximo de seu potencial ou estão subutilizados?
  • Que valor você é capaz de agregar ao seu cliente?

Com isso, as respostas vão ajudar você a identificar:

  • De que outras formas você pode oferecer os seus serviços de advocacia;
  • O que mais você pode fazer para se diferenciar.
  • Quais estratégias de marketing jurídico você pode utilizar para divulgar a sua advocacia ou o seu escritório.

Passo 5 – Adote estratégias de marketing pessoal

Marketing pessoal é apenas uma das diversas estratégias de marketing jurídico. E vai muito além da ideia de se vestir bem.

Trata-se de uma mudança de comportamento e da construção de uma imagem positiva para os outros – como destaquei nesse vídeo.

Ou seja, marketing pessoal envolve um conjunto de estratégias. Confira, a seguir, algumas delas:

  • Cuidar da sua imagem;
  • Melhorar a sua capacidade de comunicação;
  • Desenvolver seu networking;
  • Utilizar as redes sociais para se divulgar;
  • Ser responsivo e pontual.

Por fim, tenha em mente que você é capaz de alcançar tudo o que deseja. Como dito antes, isso só será possível quando você realmente entender o seu “porquê”.

Perseguir o sucesso pelo sucesso ou o dinheiro pelo dinheiro não é o caminho. Isso deve ser apenas o resultado do seu propósito, da sua missão.

Trabalhe para realizar a sua missão como advogado e, então, dedique-se.

Seja um advogado de sucesso. Dê ao mercado e aos seus clientes o seu melhor desempenho e performance. Desta forma terá foco e determinação. Sobretudo, acredite em você!

Vídeo: entenda o poder do feedback na gestão de escritório de advocacia

Você conhece o poder do feedback na gestão de escritório de advocacia? Pois os advogados que desejam ser bons líderes ou exercer o papel de liderança de forma colaborativa, precisam enxergar o feedback como uma ferramenta de gestão extremamente estratégica.

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